quarta-feira, 22 de abril de 2015

REAL MADRID E ATLÉTICO - O QUE ESSE CONFRONTO DA CHAMPIONS PODE ENSINAR PARA O GESTOR DE EQUIPES


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Clássico não tem favorito. Crescemos ouvindo esta máxima enraizada em nossas mentes. Mas porque alguns times triunfam e outros não? Porque algumas equipes tem metas alcançadas com certa frequencia e outras lutam para se manter na média? Perguntas difíceis de responder, não há dúvida. O jogo da quartas de final da champions league entre dois grandes rivais futebolísticos podem nos dar algumas pistas, sobre esta discussão sempre estudada e eternamente buscada pelos gestores de equipes: Afinal, o que define um time campeão?
Sem dúvida alguma: vontade, raça, desejo de conseguir chegar além é fundamental. Nisso não há discussão. O Atlético tem  de sobra. Seu técnico argentino Simeone deve dar “preleções” energizantes, inspiradoras, que coloca sua equipe num nível de concentração e vontade de vencer que pode fazer a diferença. Mas o Real, não tem essa gana? Não há dúvida que tem, podemos colocar numa vontade de vencer não no nível de um pitbull argentino(termo há pouco tempo em moda entre ente os modismos da auto ajuda), mas há um foco na vitoria.
Surge a pergunta? Mas isso não leva a meta definida? Ajuda, e até mesmo leva a alcançar algumas metas e fazer o fama do grupo. Mas, para atingir um grau máximo e continuidade de vitórias, para alcançar não uma meta esporádica, mas vitórias consistentes, precisam ser um Real, e é aqui que surge suas lições.

1º : Não ter um único “craque”. 
O principal personagem da partida foi um jogador do Atlético. Fora de série. O melhor do jogo; tentou enquanto teve força. Dentro de sua equipe de trabalho é importante ter o “cara”, ele vai fazer a diferença e se destacar. Mas para um resultado consistente, é necessário uma equipe de apoio – talvez não formada só de craques – mas peças que sabem cumprir sua função sem sobrecarregar o  homem.
2º : Estratégia: 
“vamos jogar com raça e coração”...ole ole...isso é maravilhoso, mas sem saber onde se quer chegar, o limite que se pode deparar é com um time também com o mesmo nível de vontade, mas com uma tática, com um plano de ação de como fazer para atingir o seu objetivo. Parece que o adversário derrotado se esqueceu desta parte, pois o grande “cara” adversário soube usar da estratégia de trabalhar de forma diferente e surpreender o adversário. Nunca se deixe ser pego de surpresa pelo concorrente
3º : Job rotation
Tenha profissionais treinados para os mais diversos momentos de crise e de situações inesperadas. O Real tinha. Perdeu vários craques e soube “improvisar” em diversas funções. Na sua equipe você não pode prever o dia de amanhã. Treine e deixe prontos seus talentos, pois pode precisar deles a qualquer momento – e neste momento, descobrir, quem sabe, um novo craque.

4º : Acredite em seu trabalho:
 É hora de mostrar ao que veio. A “loja” tem uma meta, mas o adversário tem uma fama de ser guerreiro, agressivo comercialmente. Seja também, mas surpreenda com uma estratégia clara com um poder estilo “master mind” descrito por Napoleon Hill em 1928 – aquilo que mostra uma equipe com um caminho traçado tão claro e visualizado por todos que não vai ter carrinho desleal que irá te tirar da vitória. 


  


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