Clássico não tem favorito.
Crescemos ouvindo esta máxima enraizada em nossas mentes. Mas porque alguns times
triunfam e outros não? Porque algumas equipes tem metas alcançadas com certa
frequencia e outras lutam para se manter na média? Perguntas difíceis de
responder, não há dúvida. O jogo da quartas de final da champions league entre
dois grandes rivais futebolísticos podem nos dar algumas pistas, sobre esta
discussão sempre estudada e eternamente buscada pelos gestores de equipes: Afinal, o que define um time campeão?
Sem dúvida alguma:
vontade, raça, desejo de conseguir chegar além é fundamental. Nisso não há
discussão. O Atlético tem de sobra. Seu técnico
argentino Simeone deve dar “preleções” energizantes, inspiradoras, que coloca
sua equipe num nível de concentração e vontade de vencer que pode fazer a
diferença. Mas o Real, não tem essa gana? Não há dúvida que tem, podemos colocar
numa vontade de vencer não no nível de um pitbull argentino(termo há pouco
tempo em moda entre ente os modismos da auto ajuda), mas há um foco na vitoria.
Surge a pergunta? Mas isso
não leva a meta definida? Ajuda, e até mesmo leva a alcançar algumas
metas e fazer o fama do grupo. Mas, para atingir um grau máximo e continuidade
de vitórias, para alcançar não uma meta esporádica, mas vitórias consistentes,
precisam ser um Real, e é aqui que surge suas lições.
1º : Não ter um único “craque”.
O principal personagem da partida foi um jogador do Atlético. Fora de série. O
melhor do jogo; tentou enquanto teve força. Dentro de sua equipe de trabalho é
importante ter o “cara”, ele vai fazer a diferença e se destacar. Mas para um
resultado consistente, é necessário uma equipe de apoio – talvez não formada só
de craques – mas peças que sabem cumprir sua função sem sobrecarregar o homem.
2º : Estratégia:
“vamos
jogar com raça e coração”...ole ole...isso é maravilhoso, mas sem saber onde se
quer chegar, o limite que se pode deparar é com um time também com o mesmo
nível de vontade, mas com uma tática, com um plano de ação de como fazer para
atingir o seu objetivo. Parece que o adversário derrotado se esqueceu desta
parte, pois o grande “cara” adversário soube usar da estratégia de trabalhar de
forma diferente e surpreender o adversário. Nunca se deixe ser pego de surpresa pelo concorrente
3º : Job rotation:
Tenha profissionais treinados para os mais diversos
momentos de crise e de situações inesperadas. O Real tinha. Perdeu vários
craques e soube “improvisar” em diversas funções. Na sua equipe você não pode
prever o dia de amanhã. Treine e deixe prontos seus talentos, pois pode
precisar deles a qualquer momento – e neste momento, descobrir, quem sabe, um novo craque.
4º : Acredite em seu
trabalho:
É hora de mostrar ao que veio. A “loja” tem uma meta, mas o
adversário tem uma fama de ser guerreiro, agressivo comercialmente. Seja também,
mas surpreenda com uma estratégia clara com um poder estilo “master mind”
descrito por Napoleon Hill em 1928 – aquilo que mostra uma equipe com um caminho
traçado tão claro e visualizado por todos que não vai ter carrinho desleal que irá te tirar da vitória.
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