quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O CLIENTE

Clientes são exigentes. Você já sabe disso.
A maioria dos clientes sabe o que quer. Quando mal servidos, simplesmente não voltam. Se você não os agrada, eles não gostam de você.
Eu ouvi um atendente dizer: “Fui sorridente, otimista e, mesmo assim, o cliente não reconheceu”.
Permita-me esclarecer: o que as pessoas querem é atendimento. Não adianta apenas falar bonito ou sorrir. Mas ser sincero sim. Esta é a primeira lição.
Suponha que você queira comprar um blazer. Entra numa loja, experimenta um modelo,  aquele está apertado, o outro fica desajeitado e largo, você parece um palhaço dentro dele. O que você espera? Que o vendedor diga: “Olhe só! Ficou uma beleza. Está perfeito!” ?  É claro que não. Você deseja sinceridade antes de tudo, e que ele o ajude a encontrar o modelo que melhor lhe veste.
Se você é o garçom, do que valerá dizer, por exemplo, que o risoto demora só um pouquinho, se leva 45 minutos para vir à mesa? Jamais diga que o pedido será entregue em dois ou três dias, quando a produção consome uma semana para expedi-lo. Pare de enrolar e fale a verdade.
Pessoas em todo lugar – bancos, lojas, hotéis, ao telefone – querem o fato, a verdade, a condição real, especialmente quando estão pagando por isso. Quem atende tem de estar treinado para dar o que o cliente espera, e não enganá-lo só para manter as aparências.
Sorriso e cordialidade são temperos. Eles mantêm equilíbrio no relacionamento. Sendo educado, você não dará respostas assertivas demais, como aconteceu naquele restaurante em que o freguês reclama: “Garçom, esta galinha que você me serviu tem uma perna mais curta que a outra”.
E o garçom, sincero e espontâneo: “Que problema tem? O senhor vai comê-la ou  pretende dançar com ela?”

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