Trata-se de um tipo de ação solidária que une pessoas em busca de objetivos comuns. É compreensível que o espírito colaborativo ganhe vigor em momentos críticos. O ideal, porém, seria que ele estivesse presente no enfrentamento de todas as dificuldades que uma pessoa encontrasse. Por que isso não acontece? Vamos analisar a questão, começando pela origem da palavra: co + labor + ação, ou seja, uma ação trabalhada em conjunto por duas ou mais pessoas.
Colaboração é uma ação trabalhada em conjunto por duas ou mais pessoas
Note que a palavra não se refere apenas a uma combinação. Precisa ter a ação. Existem condições que favorecem a ocorrência de colaboração. Valores comuns, por exemplo. Também ajuda a clara existência de ética. E, fundamentalmente, objetivos comuns claramente definidos e resultados sempre compartilhados permitem que a colaboração floresça. Boa receita. Simples e prática. E o que atrapalha a colaboração? A não existência das condições citadas.
Há também outro inimigo: o excesso de individualismo. São as agendas ocultas, o ciúme e a fatal presença da figura que chamo de "professor de deus". Trata-se daquele cara que acha que sabe tudo e diz que, para ele, tudo é fácil. Os sentimentos adversos de ciúme e a irritante presença de um individualista acabam com qualquer esforço de colaboração. A boa notícia é que é fácil identificar esses pontos críticos e atacá-los de forma direta, para resolvê-los ou minimizá- los. Mas e o professor de deus? Pode ser que ele melhore sob uma intensa pressão coletiva ou com um processo de aconselhamento. Se deus quiser.
Você s/a
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