O cavalo corre do cavaleiro, ele cai e ficamos em último no hipismo.
Ao dar a entrevista o atleta vem com aquele discurso que previamente já
sabíamos: “O importante é estar aqui, é uma conquista essa participação,
estamos super felizes com esse resultado". A mesma cena se repete, com
poucas diferenças, nos mais variados esportes, e também é comemorada
pela imprensa. Celebramos o oitavo colocado, que superou o nono lugar –
sua melhor marca. Gritamos eufóricos na mídia pelo primeiro gol marcado
na historia do hóquei de grama. Até os favoritos sentem a “pressão de
jogar em casa” e saem de mãos abanando, e em todos os momentos o
discurso final é o mesmo, valeu pela superação, participação, evolução. O
mesmo se repete na maioria das arquibancadas com nossos torcedores e
sua reação com atletas estrangeiros. Ficamos eufóricos pelos atletas sem
chance e vaiamos aqueles que se superam. "Nós, brasileiros, fizemos o
possível".
O filósofo Mario Sérgio Cortela escreve em um dos seus livros sobre a “Síndrome do possível. E essa síndrome está escancarada no quadro de medalhas da Rio 2016. Na sua avaliação, o possível não pode ser o ponto de chegada, mas de partida. Partimos do possível para irmos além. O autor ainda nos dá outro importante alerta sobre essa síndrome perigosa de nossa sociedade: “Se você estiver na mesa de cirurgia entre a vida e a morte, vai confiar no cirurgião que se limita a dizer ‘vou fazer o melhor possível”?”, questiona. Quem se contenta em fazer somente o possível cai na mediocridade.
Comparando com o campeão de medalhas, Estados Unidos da América, a definição de sua vontade de fazer é bem outra: I will do my best. (Vou fazer o meu melhor). Nesse aspecto, a definição dos americanos é muito melhor para a situação "meu máximo, meu 100% para atingir o topo". A sociedade brasileira, tanto atletas quanto pessoas comuns, não pode se limitar a fazer o possível. Devemos fazer o nosso melhor dentro das condições atuais sempre almejando mais e mais a superação. Para isso precisamos motivar equipes, jogadores, e amigos a fazer o mesmo. O possível é o ponto de partida, não de chegada.
Porém, alguns argumentam que não há investimento algum para os atletas que no caso das Olimpíadas, são heróis anônimos. Essa máxima é incoerente, o governo e mesmo algumas instituições privadas investiram alto nesse ciclo olímpico. Muitos atletas moram fora do país e treinam com os melhores. Os correios, para dar um exemplo, investiu pesado em algumas categorias. Obviamente, temos países que investem mais dinheiro, mas independente disso temos de querer fazer mais que o possível, temos de – como dizem os americanos – andar a milha extra.
Podemos trazer esta “síndrome” para nosso dia a dia como lideres e visualizar nos mais diversos segmentos muitos fazendo o possível. O mau atendimento nas lojas, o atraso de mercadorias, o caos nos aeroportos, nossas escolhas de candidatos. Se vamos treinar as equipes muitos reclamam ou chegam de mal humor. Se exigimos um serviço de qualidade melhor somos taxados de chatos, reacionários.
Mas temos como mudar esse modus operandi do brasileiro? O próprio palestrante nos dá 5 competências que podemos exercitar, seja como atleta ou na nossa vida profissional:
O filósofo Mario Sérgio Cortela escreve em um dos seus livros sobre a “Síndrome do possível. E essa síndrome está escancarada no quadro de medalhas da Rio 2016. Na sua avaliação, o possível não pode ser o ponto de chegada, mas de partida. Partimos do possível para irmos além. O autor ainda nos dá outro importante alerta sobre essa síndrome perigosa de nossa sociedade: “Se você estiver na mesa de cirurgia entre a vida e a morte, vai confiar no cirurgião que se limita a dizer ‘vou fazer o melhor possível”?”, questiona. Quem se contenta em fazer somente o possível cai na mediocridade.
Comparando com o campeão de medalhas, Estados Unidos da América, a definição de sua vontade de fazer é bem outra: I will do my best. (Vou fazer o meu melhor). Nesse aspecto, a definição dos americanos é muito melhor para a situação "meu máximo, meu 100% para atingir o topo". A sociedade brasileira, tanto atletas quanto pessoas comuns, não pode se limitar a fazer o possível. Devemos fazer o nosso melhor dentro das condições atuais sempre almejando mais e mais a superação. Para isso precisamos motivar equipes, jogadores, e amigos a fazer o mesmo. O possível é o ponto de partida, não de chegada.
Porém, alguns argumentam que não há investimento algum para os atletas que no caso das Olimpíadas, são heróis anônimos. Essa máxima é incoerente, o governo e mesmo algumas instituições privadas investiram alto nesse ciclo olímpico. Muitos atletas moram fora do país e treinam com os melhores. Os correios, para dar um exemplo, investiu pesado em algumas categorias. Obviamente, temos países que investem mais dinheiro, mas independente disso temos de querer fazer mais que o possível, temos de – como dizem os americanos – andar a milha extra.
Podemos trazer esta “síndrome” para nosso dia a dia como lideres e visualizar nos mais diversos segmentos muitos fazendo o possível. O mau atendimento nas lojas, o atraso de mercadorias, o caos nos aeroportos, nossas escolhas de candidatos. Se vamos treinar as equipes muitos reclamam ou chegam de mal humor. Se exigimos um serviço de qualidade melhor somos taxados de chatos, reacionários.
Mas temos como mudar esse modus operandi do brasileiro? O próprio palestrante nos dá 5 competências que podemos exercitar, seja como atleta ou na nossa vida profissional:
- Abrir a mente: não se diminuir, acreditar que possa aprender e superar os melhores. Veja o caso do nadador Joseph Schooling de Cingapura. Era fã de Michael Phelps, mas acreditou, observou e teve coragem de vencer.
- Elevar a equipe: ter compreensão que o que é melhor para si depende do que é melhor também para os outros. O espirito de equipe é fundamental para superação. Veja o caso das atletas do salto ornamental. Uma equipe de duas que se desintegra em pleno salto.
- Inovar a obra: buscar sempre o novo para acompanhar o ritmo das mudanças. Trazer técnicos estrangeiros e novas formas de trabalho mostra que é um caminho: O Handebol brasileiro feminino é um sucesso absoluto, pois além de novas táticas aprendeu um novo espírito.
- Recrear o espírito: manter a alegria no que faz. Mas que essa alegria não seja o oba oba de só estar participando. Seja a alegria de saber que pode vencer qualquer um. Seja a alegria de saber que a meta não é só um número abstrato é algo que eu posso e devo realizar.
- Empreender o futuro: desenvolver a “esperança ativa”, ou seja, agir para concretizar o futuro que espera que aconteça.
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