quinta-feira, 17 de julho de 2014

20 DICAS PARA SE TORNAR UM GRANDE LÍDER

Ninguém nasce “Líder”. As pessoas se desenvolvem e tornam-se líderes.
Mas vamos direto às 20 dicas:
1 – Trabalhe mais que seus liderados. Muita transpiração;
2 – Você tem que ser mais capacitado que seus liderados. Saber e conhecer mais sobre os assuntos da área do que qualquer outro;
3 – Estruture a área para não haver responsabilidade compartilhada ou difusa entre várias pessoas. Sem isso, sempre haverá aquela velha justificativa: “Eu fiz a minha parte, mas não deu resultado porque o João não fez a dele”;
4 – Crie em conjunto com cada liderado, indicadores de resultados para medir o desempenho deles. Isso dá a direção que eles devem seguir. Tudo que é medido melhora;
5 – Trabalhe dentro do conceito de melhoria contínua sobre esses indicadores. “Hoje melhor do que ontem e pior do que amanhã”;
6 – Ao final de cada mês, peça para que os liderados façam uma auto avaliação e depois converse com eles e cobre fortemente pelos resultados. Até porque seu líder o fará com você. Diga o que você acha que foi bem (elogie) e o que precisa ser melhorado. Ofereça apoio para a melhoria dessas fraquezas;
7 – Para quem está indo muito mal, aponte os problemas, ofereça apoio, mas avise que se continuar sem obter resultados, não poderá continuar na empresa. Fora alguma falta grave, ninguém deve ser demitido sem antes ser alertado;
8 – Jamais promova alguém por amizade ou simpatia. Utilize a “meritocracia”.
9 – Faça acontecer ou seu substituto o fará;
10 – Jamais “durma com o inimigo”. Se alguém estiver “jogando contra”, demita;
11 – Identifique entre seus liderados quem é um talento. Invista nele. Se você for “insubstituível”, jamais crescerá na carreira;
12 – Motive seus liderados. Crie um bom ambiente de trabalho, com disciplina, mas onde as pessoas se sintam bem;
13 – Aprenda a ouvir. Incentive seus liderados a darem contribuições e novas ideias. Eles se sentirão valorizados e participativos;
14 – Focar as ações importantes e não deixar que os liderados saiam “atirando para todos os lados”. Não acertarão nada. Não percam tempo com bobagens. Esqueçam as formiguinhas e olhem para os elefantes;
15 – É fundamental para o líder ter sinergia e alinhamento com seus pares e áreas relacionadas;
16 – A liderança deve ser situacional. Isso quer dizer que o comportamento do líder deve variar conforme a situação e as características individuais de cada liderado, ou seja, há momentos que devemos ser “duros” e em outros mais maleáveis, delegar ou centralizar, “botar pressão” ou amenizar, dar bronca ou elogiar, etc.;
17 – O liderado sabe quando está sendo enrolado. Nada melhor do que falar a verdade, por mais dura que seja. Em um primeiro momento é mais desgastante, mas gera credibilidade e confiança ao longo do tempo;
18 – Não há nada mais desmotivador que um líder “roubar” a conquista de um liderado. E todos ficarão sabendo;
19 – Jamais dê um “esporro” em um liderado na frente de outras pessoas. Faça-o particularmente;
20 – Não caia no modismo de ficar mandando muitos e-mails para os liderados. Procure conversar olho-no-olho.

O TRIPÉ DA MOTIVAÇÃO


Se você tem um banquinho com três pernas e tirar uma delas ele não se sustenta e tomba.
Existem dezenas de teorias complexas, livros e cursos sobre motivação.
Como gosto de simplificar as coisas, para mim a motivação no trabalho está baseada em um tripé, conforme abaixo.
1 – Remuneração (salário e bônus);
2 – Perspectiva de crescimento profissional;
3 – Ambiente no trabalho.
Como no caso do banquinho, se faltar algum desses itens, haverá uma queda ou perda de motivação.
Todos os outros aspectos sobre motivação são muito menos relevantes que esses três.
A remuneração é fundamental, mas a motivação gerada por um bom aumento é passageira. Logo a pessoa melhora seu padrão de vida em função do novo salário e pensará em um novo aumento.
Um trabalho onde não exista perspectiva de crescimento profissional, sempre associada a novos desafios, é desmotivante. O ser humano precisa sempre ter a sensação que tem chances de melhorar e crescer. É sempre melhor aproveitar um talento interno para um novo desafio, do que trazer alguém de fora da empresa.
O ambiente do trabalho é muito importante. Passamos grande parte da nossa vida trabalhando. Se ele for “carregado”, mal humorado e cheio de intrigas, acaba desgastando as pessoas. Não estou falando em bagunça. O ambiente deve ser disciplinado, mas também descontraído. Quem estabelece o ambiente e o clima são os líderes.
Para mim, das três pernas do tripé, a mais importante é a perspectiva de crescimento.
Eu até trabalharia em uma empresa onde a remuneração ou o ambiente não fossem uma maravilha.
Mas jamais trabalharia em um lugar onde não houvesse perspectiva de crescimento.
Até porque, se você crescer profissionalmente, o aumento de salário é uma consequência.
E se crescer mais ainda, será você que criará um bom ambiente de trabalho na área sob sua liderança.
Se sua empresa não oferece oportunidades de crescimento, caia fora.

11 FRASES QUE NUNCA DEVEM SER DITAS NO TRABALHO

) "Será que isso faz sentido?"
Em vez de ter certeza de que está sendo entendido, perguntar isso passa a impressão de que você mesmo não entendeu a ideia. Troque a pergunta por: "Quais são suas ideias?"

2) "Isso não é justo"
Simplesmente reclamar de uma injustiça não vai ajudar a mudar a situação. Evitar essa frase mostra que você é proativo e que, em vez de reclamar, procura resolver o problema, sem se lamentar.
3) "Eu não tive tempo"
Caso não tenha tido tempo para finalizar uma tarefa ou tenha esquecido, é melhor pedir um prazo maior para cumpri-la. A opção é melhor do que dar uma resposta que não vai resolver o problema.
4) "Apenas" ou "só"
Usar as palavras "apenas" ou "só" para encher frases, como "eu apenas quero verificar" e "eu só acho que", pode parecer inofensivo, mas faz com que você pareça estar sempre na defensiva. Falar com mais autoridade não é um problema.
5) "Mandei e-mail há uma semana"
Se alguém não responder uma mensagem, é seu dever ir atrás e garantir que a informação tenha sido repassada e compreendida. Vale mostrar proatividade e se comunicar em vez de esperar que a outra pessoa assuma a culpa.
6) "Eu odeio ou acho chato"
Insultos não têm lugar no ambiente de trabalho, especialmente quando são dirigidos a uma pessoa específica ou a uma prática da empresa. Quem faz isso fica tachado de juvenil e imaturo.
7) "Isso não é minha responsabilidade"
Mesmo se não for uma tarefa específica sua, ajudar e colaborar com outros colegas mostra disposição para trabalhar em equipe e encarar outros desafios.
8) "Você deveria ter..."
Apontar novos caminhos ajudam mais do que apontar as falhas ou problemas. Em vez de falar o que o colega poderia ter feito, procure ter uma abordagem positiva e dar dicas sobre como fazer melhor no futuro.
9) "Posso estar errado, mas..."
Ninguém deve reduzir a importância do que fala. Para se posicionar, é preciso evitar esse tipo de frase e apresentar as suas ideias, esperando contribuir. 
10) "Desculpe, mas..."
Não vale se desculpar por ter algo a dizer. Essa expressão indica que o profissional é "automaticamente" irritante.
11) "Na verdade..."
Começar frase como "na verdade, é bem ali" ou "na verdade, você pode fazer desta forma" coloca uma distância entre as pessoas, insinuando que o ouvinte está, de alguma forma, errado. A frase pode ser reformulada para passar uma mensagem mais positiva.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ANÁLISE SWOT: UM GUIA

O que é?
A análise de SWOT é uma método de planejamento estratégico e gestão que tem o intuito de determinar fatores específicos que contribuam para um diagnóstico claro e eficaz sobre determinado negócio. Por ser extremamente útil, é conhecida e utilizada pela maioria dos empreendedores e administradores de empresas, dos mais jovens aos mais experientes.
Esta ferramenta define pontos fortes e fracos, identifica oportunidades e aponta para possíveis ameaças do mercado, fatores essenciais na análise e identificação do cenário em que a empresa se encontra e na elaboração de táticas e estratégias para um plano de ação.
Como funciona?
Para começo de conversa, a análise de SWOT é divida em dois grupos: ambiente interno e ambiente externo.
O ambiente interno é representado pelas forças (Strenght) e fraquezas (Weakness). Está sob total controle da própria organização, ou seja, só depende de seus gestores tomar ou não determinadas atitudes.
Já o ambiente externo corresponde às oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats). A empresa não tem nenhum controle sobre esses fatores, não sabe se vão acontecer, mas é importante ter atenção para aproveitá-los e/ou evitá-los.
Para fazer sua análise de SWOT, siga esses 4 passos:
1- Defina as forças
O objetivo aqui é definir o grande potencial da empresa. Elementos que trazem benefícios para o próprio negócio em relação ao mercado. Isso inclui recursos e capacidades que geram vantagens para a empresa. Por exemplo: o custo do seu produto/serviço, a qualidade, a localização da empresa, a união da equipe de trabalho, o tipo da matéria-prima, a estratégia de distribuição, entre outros.
Saber identificar os pontos fortes é fundamental, afinal, você precisa vender aquilo que faz e oferece de melhor e transformá-lo no seu maior aliado.
2 – Lembre-se das fraquezas
As fraquezas são os pontos mais vulneráveis da empresa em relação aos concorrentes. É importante identificá-las, pois só assim será possível melhorá-las e eliminá-las do negócio. Porém, como faz parte do ambiente interno, essas deficiências só podem ser resolvidas pela própria instituição. Algumas perguntas ajudam identificar e definir fraquezas:
“O que o concorrente oferta ou produz melhor do que minha empresa?”, “O que ele faz para obter melhores resultados que eu não faço?”, “O que eu posso fazer para aumentar o custo/benefício do meu produto?”
Não tenha medo de perguntar aos funcionários da base da pirâmide, possivelmente a resposta estará dentro de casa.
3 – Aproveite as oportunidades
São elas que o mercado oferece para o crescimento e fortalecimento da empresa. O ditado já diz: “Quando a porta da oportunidade se abre, não podemos deixar fechá-la”. As oportunidades são situações externas e que independem da empresa para acontecer. Por isso, é importante sensibilidade e precisão para identificar e aproveitar quando surgirem. Pode ser o acesso a uma nova tecnologia, o aparecimento de um nicho de mercado que ainda não foi explorado ou uma lei que favoreça a sua produção, por exemplo.
4 – Proteja-se das ameaças
No grupo dos fatores externos, as ameaças representam todos fatores que podem atrapalhar, prejudicar e oferecer risco à sua empresa. É preciso muita atenção para conseguir identificá-las o quanto antes, por mais que seja uma ação externa, só assim é possível coibir, dentro do possível, as consequências que podem gerar à empresa.
Pode ser a falta de qualificação dos funcionários, a entrada de uma concorrente internacional no mercado, um método de produção pouco proveitoso em relação aos concorrente, falta de mão de obra.
Perceba que a análise SWOT depende da habilidade e atenção de quem a executa. O que parece ameaça para uma pessoa, pode ser uma oportunidade para outra. É o seu tato, ambição e coragem que determinarão como você usá-la a favor da sua empresa!

domingo, 13 de julho de 2014

7 DICAS PARA PASSAR UMA IMAGEM DE SUCESSO

1. Vista-se bem em qualquer ocasião
Não é preciso ser rico para isso. O importante é prestar atenção aos detalhes e saber que tipo de visual é adequado a cada situação (terno e gravata ficam tão deslocados num churrasco quanto agasalho de ginástica ou chinelo num escritório de advocacia). Ponto importante: sempre se vista um tom acima do que é esperado. Se a regra é usar jeans e camisa polo, acrescente um blazer esportivo. Finalmente, dê atenção especial a sapatos, corte de cabelo e unhas, porque todo mundo observa essas coisas, mesmo que disfarçadamente. Toques de desleixo passam a impressão de que você não sabe cuidar de si mesmo.
3. Domine a arte da conversa inteligenteEvite ser informal demais e tome sempre cuidado para não esquecer os plurais bem pronunciados. Cuidar da dicção, aliás, faz muita diferença. E melhore seu inglês. 
Em resumo: pare de falar apenas de sua própria vida e das celebridades e comece a se inteirar do que está acontecendo no mundo. Estude sempre. Leia. Viaje. E saiba relacionar as coisas que você colhe nessas atividades. Mais importante: saiba calar-se e ouvir, senão não há conversa, mas monólogo.
4. Seja generoso
Qualquer doação desinteressada causa o maior impacto positivo. Não precisa ser algo material, mas atenção, energia, dedicação ou sabedoria. Até você mesmo vai passar a gostar mais de você.
5. Seja organizado
Uma pessoa desorganizada irrita todo mundo em volta, mesmo que ela não ocupe uma posição de destaque. A desorganização passa a impressão de descontrole, descuido e desinteresse. Faz você atrasar respostas a e-mails e telefonemas e, pior, chegar tarde a compromissos. Se você for assim, peça ajuda a um assistente, faça uso de aplicativos de smartphone criados para isso e evite carregar coisas de casa para o trabalho e vice-versa. Aparentar organização faz as pessoas acreditarem que você é eficiente e está sempre no controle.
6. Faça com que as pessoas se sintam importantes
Já no primeiro contato, dê um aperto de mão firme e olhe nos olhos. Esteja presente nos momentos importantes da vida de quem você conhece. Leve as pessoas a acreditar que estão dizendo coisas importantes e merecem sua doação de tempo e atenção. 
7. Cerque-se de pessoas bem-sucedidas
“Você sempre será julgado pelas companhias que cultiva”Por isso,  esforce-se para construir um círculo de pessoas que você respeita e admira, e assim será respeitado e admirado por elas.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

SEM DOMÍNIO EMOCIONAL, NÃO HÁ SUCESSO NA CARREIRA

A mordida do jogador Suárez, na partida entre Uruguai e Itália, nos faz refletir a que ponto alguém pode chegar em momentos de pressão. Nas empresas, pessoas também agem de forma insana em situações extremas. Essas atitudes causam sérios danos a suas carreiras e aos indivíduos ao seu redor.
O mundo sempre requer mais de todos. As novas tecnologias nos pressionam a um processo permanente e, por vezes, desconfortável de aprendizado contínuo.
Os chefes solicitam cada vez mais trabalho em menor tempo, e nem sempre fornecem os recursos necessários. Boa parte dos funcionários é mal educada pelas famílias e escolas, e não está preparada para ser liderada e trabalhar em equipe. E, finalmente, nós mesmos somos implacáveis conosco.
Achamos que nunca somos bons o suficiente e que outros são melhores.
Isso tudo acarreta uma vida profissional de adversidades sucessivas e que alcança níveis insuportáveis de pressão e estresse. É quando as condições nos levam a um esgotamento que pode ser não só físico e mental, mas também emocional.
A causa disso é que somos muito focados em nosso desenvolvimento intelectual, mas nos esquecemos de que, no longo prazo, precisamos dominar também nossas emoções. São elas que, em desequilíbrio, nos levam a ações que prejudicarão de forma decisiva nossa carreira, e também as pessoas que convivem conosco – no trabalho e em casa.
A solução passa, necessariamente, pelo autoconhecimento. Você não entra em uma academia de ginástica e inicia seu treino com pesos de 80 kg. Primeiro você faz uma avaliação médica, depois começa seu desenvolvimento com pesos menores e, paulatinamente, aumenta a carga.
Do mesmo modo, se você é sério a respeito de seu desenvolvimento emocional, deve ser capaz de perceber que precisa se aprimorar. Pedir e ouvir com atenção feedbacks a seu respeito quando está sob pressão. Como você se comporta quando as coisas vão mal? O que você faz quando erra? E quando o mercado ou a empresa está em crise, você chama a responsabilidade para si, foge ou culpa os outros pelos acontecimentos?
Com esses feedbacks, você pode pedir a avaliação de profissionais de recursos humanos, consultores da área ou de um psicólogo. Nos casos mais leves, nos quais o descontrole emocional deriva de sua falta de método para lidar com a agenda, a gestão de pessoas e de operações, utilize o auxílio de um mentor ou de um coach. Eles contribuirão para que você aprenda a utilizar as melhores práticas com as questões de liderança, e mesmo com as emoções derivadas de crenças improdutivas. Para as questões mais profundas, relacionadas a traumas do passado, por exemplo, você precisará de um profissional habilitado, nesse caso um psicólogo ou psiquiatra.
O importante é que você seja capaz de, paulatinamente, lidar com mais adversidades e estresse. Afinal, quanto maior sua posição na empresa, maior a responsabilidade. Não tenha ilusões: sentar na cadeira de um diretor-presidente não é para qualquer um. Não é por acaso que vemos muitos executivos com sérios problemas para conduzir com equilíbrio a vida profissional e pessoal. Nenhum caminho é fácil, mas, sozinho, é muito mais difícil.
Um bom líder sabe que deve desenvolver sua inteligência emocional e auxiliar os demais a fazer o mesmo. Para isso, precisa ter um profundo interesse sobre como aprimorar sua comunicação, seu comportamento e o relacionamento com as pessoas. Principalmente em momentos de estresse.
Ignorar seus limites emocionais é um caminho desastroso. Desenvolver-se e expandi-los é uma escolha madura, excelente para gerar resultados duradouros e ter sucesso profissional e na vida particular. Acredite, as pessoas que convivem com você agradecerão muito por isso!
Vamos em frente!