Não se deve fazer menos do que se pode, mas não se deve fazer mais do que consegue. Descobrir o ritmo das coisas e o nosso próprio é fundamental. Devemos estipular nosso limite e manter o ritmo quando as coisas estão indo bem ou não. É comum, quando tudo parece meio abaixo de nossa expectativa, diminuirmos nossa velocidade, nosso empenho e nossa vontade. Não devemos ser motivados apenas pelos resultados positivos, mas devemos manter o mesmo espírito em todos os momentos, inclusive quando os resultados não são como esperamos. Manter o ritmo faz as oportunidades continuarem surgindo, a sinergia ficar do nosso lado. Isto é agressividade progressiva.
Pessoas com agressividade progressiva ficam firmes no seu próprio ritmo, não diminuem quando as coisas apertam. Elas sabem o que desejam e não se afastam tão facilmente de seu objetivo. Quando baixamos nosso ritmo estamos nos desvalorizando, quando o que deveríamos fazer é um exercício sistemático de pensar constantemente num futuro melhor. Nem sempre temos em mãos tudo o que precisamos, mas é necessário executar o trabalho com o que se tem, é preciso que sejamos responsáveis pelo nosso amanhã. Não podemos culpar ninguém, nós, e somente nós somos os responsáveis.
Atuar com agressividade progressiva mantém-nos na busca de significados existenciais, fornece-nos ferramentas para manter o equilíbrio de nossa vida. Todo grande avanço requer uma grande ruptura, então, se você quiser que pouco melhore em sua vida, atue apenas sobre o seu comportamento e atitudes; agora, se quiser que grande coisas melhorem em sua vida, atue também sobre seu modelo mental e seus paradigmas, reavaliando-os sempre.
A chuva molha mais quem está parado do quem está correndo.
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