Entre ouvir o que realmente interessa e o que apenas nos agrada, a preferência recai sobre o segundo. Nada a contestar se tudo que nos contenta puder realmente nos interessar. Por outro lado, temos de considerar também que o que nos interessa pode ser desagradável no início, mas, igualmente, pode vir gerar resultados agradáveis no futuro. O fato é que sempre preferimos o prazer à dor, não permitindo que nossa motivação, por necessidade ou paixão, encontre espaço para atuar. Tem gente que está na noitada, o sono chega, avisa que o corpo não aguenta mais e precisa de descanso, mas a pessoa insisti e continua na contra mão do corpo; tem gente que já comeu mais do que devia e nem assim para; tem gente que precisa caminhar um pouco e continua sentada; tem gente que precisa de um regimizinho e continua a engordar; tem gente que precisa parar de fumar e continua fumando; tem gente que quer um milagre em sua vida e continua não tendo fé em nada.
Sempre recebemos sinais, isso acontece todos os dias, em todos os momentos. O que fazemos? Preferimos confiar em nossa interpretação às vezes errônea do que em algo que está torcendo para darmos certo nas coisas que fazemos. A vida chama e você não escuta. Ela faz isso por meio do que chamamos de coincidências, acasos e surpresas, sempre com uma certa dose de alerta, mas seu sussurro parece fraco perto da falação que esta em sua cabeça.
Esses sinais podem atravessar sua frente a todo instante, e mesmo assim tem gente que se acha desamparada, quando na verdade, está hipnotizada pela rotina.
A partir de agora, preste mais atenção aos sinais quando ela chamar. Eles são a direção que tanto procuramos nos momentos de incerteza. Acredite que os símbolos do divino estão à sua volta.
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