Hábitos sempre são transformados em atitudes e uma vida pautada apenas em hábitos que resultam em atitudes rotineiras é uma ofensa ao cérebro, pois congela nossa capacidade de fazer da vida algo mais vibrante. A rotina é uma ferrugem que corrói relacionamentos amorosos, funções profissionais e a vontade de viver de muitas pessoas. Tudo se torna tão automático que perde o sentido e, em muitos casos, até a razão.
É difícil aguentar pessoas escravas da rotina. Isto demonstra um uso inadequado de nossa avançada configuração genética porque somos dotados de habilidades mais complexas e de capacidade de raciocínio. Haja paciência para conviver com pessoas que estão enferrujando, sempre fazendo as coisas na mesma hora, no mesmo dia e do mesmo jeito...
Chute o pau da barraca de vez em quando, mesmo que isso faça "doer seu cérebro". Experimente uma comida que nunca comeu, durma do lado contrário da cama, vista uma cor que nunca vestiu, diga coisas que sua cara metade nunca ouviu, mude de caminho, beba algo que nunca bebeu, durma mais cedo ou mais tarde...Jogue um pouco de lubrificante nesta rotina toda. Novos estilos comportamentais fazem bem, apenas sinta as experiências, elas são um isolador desta corrosão que hábitos normatizados causam nas pessoas, fazendo delas meras cumpridoras de tarefas mecânicas.
A rotina instala-se quando não conseguimos aperfeiçoar continuamente nosso jeito de ser , e ainda tem gente que diz: "eu sou assim mesmo, quem quiser gostar de mim que goste..." . Eis ai uma pessoa "espalha-roda": quando ela chega, todos arruma o que fazer e se mandam.
A rotina é uma característica que promove um aparente contentamento com algo que, nas realidade, nem de longe deixa a pessoa contente.
Promova novas escolhas; pelo menos uma vez em seu mês permita-se fazer alguma coisa diferente, permita-se descobrir o novo.
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