quarta-feira, 28 de abril de 2010

O SUCESSO CONSISTE EM NÃO FAZER INIMIGOS

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras.

Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo.Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. mas não é. A “Lei da Perversidade Profissional” diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.
Texto de Max Gehringer

segunda-feira, 26 de abril de 2010

PASSOS PARA CHEGAR A UMA BOA CONCLUSÃO NA SOLUÇÃO DE CONFLITOS


Se houver um conflito, enfrente-o, usando para isso a abordagem que melhor coadunar com o momento. Não ignore a situação, nem contemporize achando que o tempo sanará o desentendimento. O tempo quase sempre só agravará a discórdia. Pode, no entanto, haver situações especiais em que é mais vantajoso não encarar o conflito do que enfrentá-lo, pois a relação custo-benefício seria desfavorável. Neste caso, use o seu bom senso para discernir quando fazê-lo.

Não varra os problemas para debaixo do tapete

Vamos relacionar alguns passos, que você poderá tomar para solucionar um conflito, ou possíveis conflitos no seu ambiente de trabalho.

1. Procure soluções, não culpados:
É evidente que todo problema ou conflito tem uma causa, e, se você procurar, vai encontrar o culpado também.
Focalize sua atenção na solução que, a rigor, é a única saída para o desentendimento.
Em grande parte das vezes, uma conversa sincera, respeitosa e objetiva evitará a repetição do ocorrido, desde que as causa sejam tratadas.

2. Analise a situação:
Faça as seguintes perguntas: QUAL? QUEM? O QUE? Desde QUANDO? ONDE? POR QUE ocorreu o conflito? Poderia ter sido evitado?
Busque alternativas de solução.
Escolha a melhor alternativa com base nas informações à sua disposição.
Implante e avalie. Ao implantar a solução, faça acompanhamentos periódicos.

3. Mantenha um clima de respeito:
Ao dialogar com a(s) parte(s) envolvida(s), Evite todo o tipo de sarcasmo, ironia ou agressividade.
Aperfeiçoe a habilidade de ouvir e falar:
Não interrompa quando outra pessoa estiver se explicando.
Saiba ouvir e ouça também as entrelinhas.
Faça perguntas que levem ao esclarecimento do problema.
Pergunte qual é a sugestão da outra pessoa para sanar o conflito.

4. Seja construtivo ao fazer uma crítica:
As pessoas sentem-se acusadas e colocam-se na defensiva quando ouvem frases como: ”Você fez isso” ou “Você fez aquilo”.
Evite também críticas vagas ou malfeitas do tipo: “Seu trabalho tem deixado muito a desejar”.
Da mesma forma, quando alguém lhe dirigir críticas vagas: ”Você é muito negativo” ou “Seu trabalho está abaixo da média”, solicite esclarecimentos.

5. Procure a solução ganha-ganha:
O ganha-perde ou perde-perde são as piores formas de solucionar conflitos. Procure a relação ganha-ganha em que ambos os lados saiam ganhando, sem impor ou humilhar a outra parte.
Por outro lado – felizmente – todas as pessoas evitam conflitos e tornam-se cooperativas sempre que percebem algo vantajoso para elas ou para o grupo.
Mostre, portanto, à outra parte o que ela tem a ganhar com a solução do conflito (ou o que ela tem a perder se perdurar), e terá dado um grande passo para a solução do desentendimento.

6. Aja sempre no sentido de eliminar conflitos:
Existem muitos métodos para eliminar comportamentos de resistência. Você poderá utilizar um ou vários desses métodos:
a. Mostre um exemplo de sucesso.
b. Dê uma garantia.
c. Faça uma demonstração.
d. Tente simplesmente ouvir.

7. Evite preconceitos:
Preconceitos são, talvez, os piores bloqueadores na administração de conflitos. Então relacionados aos valores e crenças profundamente arraigados no íntimo das pessoas.
A própria palavra preconceito explica o seu significado: pré-conceito, isto é, conceito prévio.
É difícil libertar-se desses estereótipos, mas uma das melhores arma contra eles é imbuir-se e conscientizar-se de que cada casa é um caso, cada pessoa é uma pessoa, e que o problema deve ser administrado dentro de sua realidade única e específica.
Pense nisso da próxima vez em que tiver de solucionar um conflito sobre o qual você ache que já sabe tudo a respeito por já ter enfrentado situações iguais e pessoas parecidas.

8. Mantenha a calma:
Não reaja mal às más-notícias e, sobretudo, não se irrite se alguém discordar do seu ponto de vista.
Administrar conflitos significa também administrar a si mesmo e seu humor.
Devido a essa postura, os outros aceitarão sua liderança e passarão a confiar em você.
Converse com o objeto da discórdia exclusivamente entre os envolvidos, e abstenha-se de fazer propaganda, fofoca ou lançar boatos a respeito.
Convoque uma reunião para mais tarde ou para o dia seguinte e, enquanto isso faça o seu dever de casa. Analise bem a situação para estabelecer sua estratégia de abordagem.

9. Quando estiver errado, reconheça o erro:
Isso não vai diminuí-lo ou torná-lo vulnerável, como muitos supõem.
Seu interesse não é provar que você é perfeito ou infalível, mas sim buscar a melhor solução para o conflito.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

15 DICAS PARA MELHORAR SEU GERENCIAMENTO

Nas conjuturas atuais, todos nós trabalhamos com gerenciamento. Em todos notamos os mesmos aspectos, seja em gerenciamento de projetos, na gestão de pessoas, no gerenciamento de recursos, etc.
Em todos os casos, podemos considerar algumas regras básicas, aqui citadas e ilustradas de forma mais cômica, pois o conhecimento não precisar vir, ou partir de algo mais cansativo, nada como rir um pouco para ajudar no gerenciamento de nossa própria vida.

1. Não estabeleça prazos audaciosos demais
Em qualquer tipo de gestão você terá que lidar com prazos, cuidado!!! Não prometa o que você não consegue cumprir.





2. Nem toda apresentação será um sucesso
Como na vida, nem tudo o que você pretende fazer vai dar certo, mas tente se previnir de todas as falhas possiveis.





3. As estruturas hierárquicas tradicional em muitos casos só atrapalham
Resepite a hierarquia das empresas, mas questione suas funcionalidades. Normalmente quem esta no topo não percebe os problemas da base, e a base não conhece onde o topo está pretendendo chegar. Simplifique. Respeite suas atividades fins, sejam estrátegicas, gerenciais ou operacionais.



4. Preste atenção aos sinais do mercado
Não pense que já sabe tudo. Análise todos os dados disponiveis, não despresse nenhum tipo de informação, verifique e procure ler nas entrelinhas para que você não ter surpresas no gerenciamento de um projeto, por exemplo.






5. Escolha atributos significativos para seu cliente
Mesmo para seus clientes internos na organização, mostre que você observa os atributos adicionais. Na gestão de projetos, considere os atributos que resultarem em maior vantagem para a organização.


6. O que serve para um cliente pode não servir para o próximo
A gestão está sempre em evolução, sempre sendo avaliada, em seus momentos decisivos, não tente criar algo que seja definitivo, e considerar que este modelo irá solucinar todos os próximos problemas.
7. Nada pode parar a automação
Problemas vão existir adotando novas tecnologias, mas não fique fora do mercado por não querer inovar, utilize todas as ferramentas disponiveis para objetivar seu trabalho.

8. Busque soluções eficientes, seja inovador, aproveite as oportunidades
Aproveite seu fator empreededor, continue inovando, não deixa passar as oportunidades, se prepare, não procure apenas os problemas, direcione o foco para as soluções.

9. Escolha a ferramenta mais adequada para cada situaçãoAnálise cada situação, para que você não utilize as ferramentas disponíveis de forma errada, ou seja, utilizar uma armadilha de urso para caçar coelhos, pode exceder o custo de um projeto de gestão.




10. Soluções técnicas nem sempre podem ser implantadas
Se no momento não se implantar uma determinada solução, se preprare para que isso seja possível no futuro.

11. Experiência em simulações pode ser de serventia
Não tenha vergonha de testar, de simular determinadas situações de projetos ou de gerencimento. Nem todas as melhores práticas podem ser implatandas no seu sistema de gestão, então simule diante das possibilidades.



12. Previsão e realização nem sempre saem como planejado
Cuidado com as previsões no gerencimento, por isso precisamos de simulações, para não trabalhamos na base do "achismo".









13. O uso de soluções tecnológicas é inevitávelUse as ferramentas disponíveis, não é provado que investimento em informática, lhe traga algum retorno garantido, mas utilize a tecnologia para melhorar todo seu gerenciamento.





14. Mas as dificuldades das pessoas devem ser consideradas... E não esqueça do treinamento dos usuários.
Na gestão de pessoas, lembre-se das individualidades (diversidades) das pessoas, de cada membro da equipe. Ofereça condições para que possam desenvolver suas competências.


15. Acredite em você mesmo, tenha confiança, vá até o fim
Quando você trabalha com pessoas, se você para algo no meio, você perde a confiaça do grupo, se você trabalha com gestão de projetos você precisa de um fim definido ou perderá a característica de projeto. Nunca desiste, continue simulando, tentanto, testando, implantando, mas sempre visualize um fim.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CLIENTE SATISFEITO - LIDERANÇA

Certo dia, o executivo de uma grande empresa contratou por telefone um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim.
Quando o jardineiro chegou a sua casa, o executivo se surpreendeu ao ver um garoto de apenas 15 anos de idade, porém, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.
Quando terminou o seu trabalho, o garoto pediu ao dono da casa permissão para usar o telefone, e o executivo, um pouco desconfiado, ficou por perto e não pôde deixar de ouvir a conversa.
O garoto ligou para uma mulher e perguntou:
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um – foi a resposta.
- Mas, além de aparar a grama, eu também tiro o lixo. – frisou o garoto
- O meu jardineiro também faz isso – retrucou a senhora.
O garoto insistiu:
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
- O meu jardineiro também – tornou a falar a senhora.
- Eu sempre atendo com muita rapidez.
- Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa.
Numa última tentativa, o menino arriscou:
- O meu preço é um dos melhores.
- “Não”! – disse firme a voz ao telefone – Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
O garoto então desliga o telefone, e o executivo, depois de observar, comenta:
- Poxa, que pena, você deixou de conquistar um novo cliente.
- Não senhor – respondeu o garoto – Eu sou o jardineiro dela. Eu estava apenas medindo o seu nível de satisfação com o meu trabalho.
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Conhecer a opinião dos clientes é um fundamento básico nós negócios. Também em liderança é muito importante conhecer a opinião de seus clientes internos; pares, superiores, e principalmente, liderados.
Existem duas grandes verdades sobre os seres humanos; a primeira é que a visão que temos de nós mesmos na maioria das vezes não é realista, e a segunda é que somos capazes de formular conceitos sobre qualquer outra pessoa, exceto sobre nós mesmos.
São por estas e tantas outras verdades sobre o ser humano, que somente estaremos aptos a liderar outras pessoas quando aprendermos a liderar a nós mesmos, e para que possamos continuar melhorando naquilo que fazemos, é preciso saber a opinião daqueles que se relacionam conosco, principalmente das pessoas que lideramos. Por isso, converse com cada uma delas, e ouça o que elas têm a dizer. Este é um dos principais passos para tornar-se um grande líder.
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

NIKE - A HISTÓRIA


A história da marca mais famosa do mundo
“If you have a body, you are an athlete”. Pode parecer um exagero, mas não é. É verdade. Mesmo você, que não faz exercício físico, sabe disso. Já se você faz qualquer atividade física, sabe melhor do que ninguém que a afirmação é rigorosamente verdadeira. Seja como for, mais que uma simples frase, ela é a síntese da missão da NIKE que há mais de 30 anos produzia tênis e hoje fabrica desejos.
Quem os compra, leva de brinde todo um ideal de vitória. Mesmo que não ganhe uma medalha sequer, em qualquer competição esportiva. Tênis e uma centena de outros produtos são apenas um endosso. Seu logotipo, que não carrega mais o nome da empresa há anos, dispensa explicações. Talvez seja a mais contundente e representativa síntese gráfica de uma marca. Nenhuma outra marca ligada aos esportes voou tão alto, nas asas de sua originalidade e relação com seus consumidores. O slogan “Just do it” passa idéia de simplicidade. Mas não é tão fácil assim inovar e se manter no topo por tanto tempo. No entanto, é o que a NIKE faz. E há décadas. NIKE é um mito que patrocina mitos.
A história
A idéia de criar a NIKE surgiu de um projeto de MBA de Phil Knight, um ex-atleta de corridas de média distância da universidade de Oregon, enquanto este freqüentava o curso de gestão administrativa da universidade de Standford. Ele acreditava que, ao importar tênis que eram fabricados no Japão, utilizando mão-de-obra barata, poderia conquistar uma parcela de mercado da marca alemã Adidas. Começou então pelos tênis de atletismo.
Em 1962 foi ao Japão negociar com a marca Tiger a importação e representação de tênis para atletismo, com o objetivo de introduzi-los no mercado americano, que até aquele momento era dominado por marcas alemãs. No ano seguinte a primeira remessa de 200 pares do modelo Cortez chegava a cidade de Portland, no Oregon, costa oeste dos Estados Unidos, em nome da empresa Blue Ribbon Sports, que Phil Knight e Bill Bowerman, seu treinador de atletismo na universidade de Oregon, haviam criado. Bill prontamente modificou o modelo, incorporando ao tênis a primeira entressola completamente acolchoada, inovação radical para a época.
O tênis caiu no gosto do público, e o Cortez tornou-se o modelo da Tiger mais vendido em 1968. Ambos sentiram a necessidade de um tênis que pudesse contribuir para a melhoria da performance do atleta. Bowerman decidiu então testar um solado de forma inusitada, mas que acabou dando certo: despejou borracha na chapa de waffles da esposa para criar um solado melhor. Surgia então um tênis com uma sola leve e ondulada, considerada revolucionária para a época.
Começaram então a produzirem seus próprios tênis. Esta parceria não poderia ser melhor, além de grandes amigos, ambos entendiam do negócio que estavam começando. Enquanto Phil vendia os tênis no porta-malas de seu carro nas competições de atletismo, Bill cuidava do desenvolvimento e design de novos modelos. A partir daqui a tecnologia ligada ao esporte nunca mais seria a mesma. Mas os novos tênis precisavam de uma marca.
E isto aconteceu no ano de 1971, quando a jovem estudante de design gráfico, Carolyn Davidson, criou por míseros US$ 35 o famoso símbolo da marca, chamado Swoosh. O nome Nike surgiu logo depois e foi por sugestão de Jeff Johnson, ex-rival de Phil nas pistas de atletismo e primeiro funcionário da Blue Ribbon Sports, que havia sonhado com a Deusa grega da vitória, “NIKÉ” (pronuncia-se niqué). Diziam os gregos que a Deusa podia voar e correr em grandes velocidades. E nada mais apropriado para a nova marca que surgia.
A primeira aparição oficial da marca em eventos esportivos foi em 1972, nas classificatórias olímpicas realizadas no Oregon. Os atletas da maratona que usaram tênis NIKE classificaram-se entre o 4º e o 7º lugar, enquanto os atletas da Adidas conquistaram os primeiros três lugares. Foi neste mesmo ano que o Canadá se tornou o primeiro país estrangeiro a receber os produtos da marca. Neste período Bowerman melhorou o material das solas, utilizando borracha mais flexível, mais elástica e menos compacta. Em 1976, nas eliminatórias olímpicas americanas, os tênis NIKE eram vistos em abundância nos pés de jovens promessas do atletismo.
Sua verdadeira expansão internacional começou em 1978 com a entrada no mercado sul-americano e distribuição dos produtos no continente europeu. Pouco depois, em 1982, ingressou no mercado europeu de futebol ao firmar contrato de patrocínio com o time francês do Paris Saint-Germain. Nesta época a empresa já possuía uma linha de tênis com mais de 200 modelos.
Depois de passar por um período difícil entre 1993 e 1994 devido a um plano de expansão, o que levou a uma queda nas vendas, re-posicionou-se: “decidimos que éramos uma empresa de artigos esportivos e não apenas uma empresa de calçados”, afirmou Phil Knight. A nova visão traduziu-se em contratos de publicidade e patrocínios que tinham como objetivo alcançar uma audiência esportiva mais ampla, patrocinando assim atletas individuais, como o jogador de golfe Tiger Woods.
Em 2003, comprou a fabricante do tênis All Star, a Converse, por US$ 305 milhões. A compra da marca All Star iria ajudar a ocupar um espaço que a marca ainda não conseguiu se fixar: tênis de preço mais acessível. Em 2007 surpreendeu o mundo ao adquirir por US$ 582 milhões a tradicional britânica UMBRO, marca com uma sólida herança e com uma profunda experiência no esporte mais popular do mundo e no maior mercado de futebol do mundo, acirrando ainda mais a guerra com a rival Adidas.
A linha do tempo
1972
● Introdução de sua primeira linha de calçados, entre eles o conhecido “Moon Shoe”, com seu solado baseado em “waffles”, distribuídos largamente em competições eliminatórios de atletismo.
● NIKE BLAZER MID, tênis inspirado em um modelo utilizado pelo jogador de basquete George “Iceman” Gervin do San Antonio Spurs durante a década de 70.
1975
● NIKE ELITE, tênis de corrida que rapidamente se tornou um dos mais estrondosos sucessos da marca.
1978
● NIKE WALLY WAFFLE, BURT BRUIN e ROBBIE ROAD RACER, primeira linha da marca voltada para o público infantil.
1979
● NIKE TAILWIND, primeiro tênis com bolsas de ar no solado.
● NIKE AAPPAREL, a linha de acessórios, vestuário e equipamentos da marca.
1982
● NIKE AIR FORCE I, primeiro tênis de basquete a utilizar a tecnologia Air e NIKE AIR ACE, voltado para a prática do tênis.
1985
● AIR JORDAN, uma linha de produtos com a assinatura do jogador de basquete Michael Jordan.
● A empresa passa a produzir acessórios para o basquete e tênis.
1987
● NIKE AIR e AIR CROSS TRAINING, este último voltado para a prática da ginástica aeróbica.
1988
● NIKE Air Stab, um tênis que utilizava a nova tecnologia de estabilização chamada Footbridge.

1990
● Inauguração de sua primeira mega loja temática, conhecida como Niketown, no centro da cidade de Portland.
● NIKE AIR MAX, uma evolução do tradicional tênis NIKE Air.
1991
● Linha de acessórios FIT, uma malha têxtil de alta tecnologia.
● NIKE AIR HUARACHE, tênis que utilizava a tecnologia Huarache Fit.
● NIKE AIR MAX 180, tendo como principal característica a visibilidade de toda a bolsa de ar na parte traseira do tênis.
1994
● NIKE AIR DESCHUTZ, uma sandália que se tornou um dos produtos mais vendidos da marca.
1995
● NIKE ZOOM AIR, sistema de amortecimento de baixo perfil que oferecia proteção contra impactos.
1996
● NIKE EYEWEAR, uma linha de óculos modernos e arrojados.
1997
● NIKE TIMEWEAR, primeiro relógio especificamente desenvolvido para atletas. Com o passar dos anos inúmeros modelos foram introduzidos no mercado.
1998
● NIKE MERCURIAL, chuteira mais leve do mundo, proporcionando mais aderência e conseqüentemente maior velocidade e precisão no chute.
● NIKE AIR ZOOM M9, primeira chuteira feminina assinada pela jogadora americana de futebol Mia Ham.
● NIKE GOLF BALLS (bolas de golfe) são introduzidas.
1999
● NIKEID.com, um website disponibilizando vários modelos de tênis, malas e relógios com inúmeras opções de personalização, permitindo ao cliente adaptar o modelo com suas próprias especificações, escolhendo as cores e o estilo que expressavam sua identidade. Just do it – yourself, era a mensagem da NIKE para os clientes que procuravam produtos personalizados.
2000
● NIKE AIR PRESTO, um revolucionário tênis de corrida, lançado em seis tamanhos diferentes e várias cores.
2001
● Tecnologia SHOX, um sistema extremamente moderno utilizando colunas em forma de molas nos solados de seus tênis.
● NIKE GODDESS, uma loja totalmente voltada para o público feminino, que inaugurou sua primeira unidade na cidade californiana de Newport Beach. Em 2004, a rede de lojas foi renomeada passando a chamar NIKEWOMEN.
2002
● NIKE COOL MOTION, uma tecnologia inovadora, aplicada em roupas, baseada no conceito de duas camadas. A camisa e o calção apresentam dois tecidos, um que fica em contato com a pele e tem a tecnologia DRI-FIT, e um externo, impermeável, com elasticidade e recortes em mesh (tecido com orifícios), que maximizam a regulagem térmica através do movimento do jogador.
2004
● NIKE TOTAL 90, uma linha de bolas, chuteiras e roupas voltadas para o futebol.
2005
● NIKE HERITAGE, uma linha de calçado, vestuário e equipamento que expressava a identidade da marca ao longo de sua história.
● NIKE FREE, tênis que permitia total sensibilidade e flexibilidade em alta performance.
● NIKE MAXSIGHT, lentes de contato coloridas anti-reflexo para utilização em vários esportes.
2006
● NIKE AIR MAX 360, um tênis revolucionário que não possuía entressola, apenas ar.
● NIKE+ iPod SPORT KIT, um sistema sem fios que permite que o tênis NIKE+ comunique-se com o iPod Nano, fornecendo dados sobre a corrida do atleta.
2007
● Nike AIR NATIVE N7, um tênis desenhado especificamente para os índios americanos, atendendo os requisitos de forma e largura dos pés dos nativos, com design inspirado em sua cultura. Para desenvolver o primeiro tênis para uma etnia ou raça específica, foram realizadas pesquisas com 200 índios de 70 tribos norte-americanas antes do lançamento do produto
Nike Air: A lenda
Em toda empresa sempre existe um produto que marca literalmente sua história. Revolucionário, pioneiro e campeão de vendas. Na NIKE não foi diferente. Ela não seria o que é hoje se não fosse o NIKE AIR. Esta tecnologia revolucionária e exclusiva de amortecimento começou a ser desenvolvida em 1978, oferecendo excelente amortecimento e maior leveza aos atletas. A bolsa de ar era embutida na entressola do tênis, oferecendo uma solução durável, leve e versátil. Como a bolsa de ar não era visível, sua existência era indicada pela palavra AIR. Este sistema foi desenvolvido por Frank Rudy, um ex-engenheiro da NASA. Após aperfeiçoamentos necessários, em 1979 foi lançado o NIKE Tailwind.
Essa tecnologia não parou de ser desenvolvida, até que em 1987 surgia o NIKE AIR pelas mãos do ex-atleta Tink Hatfield que projetou o modelo que revolucionaria o mercado. A força bruta e repetitiva do esporte poderia ocasionar sérios danos ao corpo e ao desempenho do atleta. Para absorver e dispersar a força destes impactos, a NIKE desenvolveu bolsas de grande volume, compostas por câmaras de ar. A bolsa de ar, agora visível, facilitava a identificação do produto.
Em 1990, com pequenas modificações e variedades de modelos, foi introduzido o NIKE Air Max ’90. Seu sucessor, o NIKE Air Max 180, foi lançado mundialmente no mercado em 1991, e tinha como principal característica a visibilidade de toda a bolsa de ar na parte traseira.
Dois anos depois, uma nova tecnologia chamada Blow Molding, onde as bolsas de ar, com o dobro de densidade, envolviam a parte do calcanhar, absorvendo o impacto na planta do pé, foi introduzida no NIKE Air Max ’93.
No modelo NIKE Air Max ’95, a novidade era: as bolsas de ar moviam-se para a parte dianteira do pé. Com neon na parte da frente, o tênis recoberto com nubook em um degrade que ia do cinza claro ao cinza escuro e sola preta, era um modelo sem precedentes no mercado.
A primeira sola com bolsas de ar em toda sua extensão que permitiam literalmente caminhar sobre o ar, foi introduzida no modelo NIKE Air Max ’97 com sua famosa cor prateada. Em 2003 foi a vez do NIKE Air Max ’03 ser introduzido no mercado.
Quando todos já achavam que havia acabado as evoluções deste modelo, a NIKE surpreendeu e lançou, em 2006, um modelo revolucionário chamado Air Max 360. Sem entressola, apenas ar! É o mais leve da história deste modelo.
Uma experiência única
As lojas hoje em dia devem tornar-se algo mais do que apenas um simples lugar para compras. Devem ser um ambiente que ofereça um mundo de experiências multissensoriais, destinadas a criar um vínculo emocional com o consumidor. Pensando nisso, a NIKETOWN foi desenvolvida e criada em 1990 na cidade de Portland. A música é vibrante e tudo está relacionado ao “estilo de vida NIKE”, que faz dos esportes e seus astros o seu principal apelo. Os andares estão divididos pela finalidade de uso dos produtos - basquete, beisebol, corrida, futebol, etc. - e cada espaço tem atletas que o simbolizam.
Michael Jordan e seus parceiros estão enormes nas fotos, em seus melhores momentos. A maioria dos espaços tem sons e vídeos relacionados ao esporte, criando um ambiente único. O sucesso da loja foi tamanho, que a NIKE resolveu inaugurar outras unidades em cidades como Chicago (1992), Atlanta (1993), Costa Mesa (1994), Seattle (1996) e Nova York (1996). Esta última é a Flagship (loja âncora) da marca localizada em Manhattan.
O projeto e a execução consumiram 4 anos de trabalho. O prédio encontrado propiciava a transformação almejada: queriam que a loja parecesse os antigos grandes ginásios urbanos encontrados nas metrópoles americanas. A fachada é exatamente isto. Depois vieram as unidades de Boston (1997), Honolulu (1997), Denver (1999), Miami (1998), Londres (1999), tornando-se a primeira loja internacional da marca, seguida pela de Berlin e finalmente Paris (2003), no luxuoso endereço da Champs d’Elysees.
A sede
A sede mundial da NIKE, conhecida como World’s Headquarters (WHQ), está localizada em Beaverton, uma pequena cidade localizada no estado de Oregon, no Condado de Washington. As suas instalações verdejantes, perto de Portland, refletem a sua obsessão pelo esporte. O complexo é formado por 16 enormes prédios que mais parecem uma universidade. Em nenhum outro lugar isso se torna mais evidente do que no edifício de design de calçados, conhecido como Nike Sports Research Lab (NSRL), cuja atmosfera lembra muito o ambiente estudantil. O edifício é impressionante: há campos para a prática esportiva e ambientes climatizados controlados por computador. Esses laboratórios climatizados permitem que os engenheiros testem os produtos em atletas simulando as mais variadas condições climáticas, controlando temperatura e umidade.
Cada prédio tem o nome de um atleta, que foi ou é, essencial para o crescimento da empresa. John McEnroe, Steve Prefontaine e Michael Jordan são homenageados em cada prédio. Suas imagens enormes estão estampadas nas paredes externas em momentos gloriosos. Os funcionários (mais de 5 mil trabalham lá) são pessoas ativas que tiram vantagem da enorme estrutura esportiva que o complexo possui. Uma vida saudável é a palavra de ordem aqui.
Pistas de cooper, campos de futebol, quadras de tênis, piscinas cobertas e climatizadas e duas enormes e modernas academias batizadas com nome do ciclista Lance Armstrong e do jogador de futebol americano Bo Jackson, dois importantes atletas que foram patrocinados pela empresa. Sem contar os instrutores e um completo programa de treinamento a disposição. O complexo conta ainda com restaurantes, uma mega-loja para funcionários (Beaverton Employee Store) e paisagens naturais belíssimas. Anexa ao complexo está localizada a Air Factory, fábrica onde são produzidos e testados os modelos NIKE AIR. Em uma visita guiada é possível acompanhar todas as etapas e as tecnologias utilizadas na produção do modelo mais famoso da empresa.
Campanhas que fizeram história
A história da NIKE com a propaganda é recheada de momentos marcantes. Começou em 1977 com um de seus primeiros slogans que dizia: There is no finish line. A sorte da marca começou a mudar em 1982, quando a agência Wieden & Kennedy foi fundada em Portland. Segundo muitos, foi criada justamente para atender a conta publicitária da NIKE que se tornaria seu cliente mais fiel e conhecido.
E a primeira grande campanha foi um verdadeiro sucesso. Chegou em 1988 com o famoso slogan JUST DO IT. Muito mais que um simples slogan, esse conceito transformou-se em uma espécie de declaração universal dos objetivos de todo atleta, em qualquer parte do mundo. A idéia de que, diante do esforço, não há fronteiras, é a expressão moderna dos ideais gregos, que praticavam o esporte como busca da perfeição e do belo. Porém, o melhor ainda estava por vir. Em 1989, a campanha estrelada pelo astro Bo Jackson, um atleta versátil, jogador de futebol americano e baseball profissional, introduziu no mercado um dos slogans mais famosos da publicidade americana: BO KNOWS.
A controvérsia sempre esteve presente em suas campanhas publicitárias. E uma das que mais causou discórdia foi a campanha para as Olimpíadas de Atlanta em 1996. O slogan You Don’t Win Silver — You Lose Gold, ia contra todo o ideal olímpico de confraternização, onde o importante é competir. As críticas surgiram de todos os lados, inclusive dos atletas que conquistaram medalhas de Prata e Bronze. A NIKE não deu bola e seguiu em frente. A marca foi eleita anunciante do ano em 1994 e 2003.

Uma campanha de US$ 100 milhões
Em março de 2002, vésperas da Copa do Mundo de Futebol, a NIKE iniciou uma campanha mundial de marketing estimada em US$ 100 milhões, criada em torno do que chamou de “Secret Tournament”. A fase “provocativa” da campanha começou em março com propagandas que não mostravam mais do que um par de chuteiras de futebol e um escorpião, um símbolo do “estilo rápido e mortal de jogo” com o qual a NIKE queria ser identificada.
Para os curiosos, havia uma referência ao endereço eletrônico nikefootball.com, onde os visitantes poderiam jogar videogames e aprender mais sobre o torneio em 12 idiomas. A fase de “excitação” do torneio começou em abril, com uma série de comerciais retratando um ambiente sombrio e agressivo que evocava a Austrália pós-apocalíptica do filme Mad Max e a alienação do Clube da Luta. Clique no botão play abaixo para assistir ao comercial.
Oito equipes de três jogadores, compostas pelas principais estrelas do futebol mundial como Ronaldinho Gaúcho, Thierry Henry, Francesco Totti, Roberto Carlos, Hidetoshi Nakata, Edgard Davids, Luis Figo, Javier Saviola, Lilian Thuram, Ronaldo, Denílson, Hernan Crespo e até o aposentado francês Eric Cantona, no papel de mediador, disputavam um torneio de partidas do tipo morte-súbita em um pequeno campo dentro de uma jaula de aço em um barco.
Por fim a fase de “envolvimento” da campanha foi lançada em junho, quando a marca instituiu campos na Cidade do México, Tóquio, Roma e em 10 outras cidades para realizar torneios para jogadores iniciantes. Quase dois milhões de jogadores participaram. Na época da Copa do Mundo de 2002, realizada em junho, a NIKE fez sentir sua presença no mundo do futebol. Oito dos 32 participantes usaram uniformes da marca, inclusive o Brasil, que venceu a competição pela quinta vez. No jogo final, Ronaldo fez dois gols usando um par de chuteiras cromadas Nike Mercurial Vapors. Foi justamente esta Copa do Mundo que mudou a história da marca. Pela primeira vez as vendas internacionais superaram as receitas americanas. Em 2003 os calçados para futebol tiveram crescimento nas vendas de 46%. O futebol deu a Ásia à NIKE. A empresa, que já havia somado pontos importantes no continente com as roupas, tênis e acessórios para beisebol e basquete, conquistou de vez japoneses, chineses e coreanos com a febre da bola que tomou conta da região neste início de século.
O marketing esportivo
Por ano a NIKE desembolsa US$ 1.6 bilhões, que corresponde a 10% de seu faturamento anual, em publicidade e contratação de atletas renomados como garotos-propaganda. A história começou com a tenista romena Emma Ballard, primeira atleta a firmar contrato para utilização dos tênis NIKE em 1972. A outra parte da história teve início com o corredor de longa distância americano Steve Prefontaine, patrocinado pela empresa em 1973 e conhecido não apenas por ter batido todos os recordes americanos entre os 2.000 e 10.000 metros na década de 70, mas também por sua determinação e beleza. Steve morreu tragicamente aos 24 anos em um acidente de automóvel, pouco antes das Olimpíadas de 1976, em Montreal, no Canadá. Sua história virou filme, e a NIKE seguiu em frente.
Outros atletas assinaram contratos com a empresa como o controverso tenista John McEnroe (1978); o corredor Carl Lewis (1980), o jogador de basquete da Universidade da Carolina do Norte chamado Michael Jordan (1985), que viria se tornar seu mais conhecido garoto-propaganda; o tenista André Agassi (1988); o jogador Ronaldo (1994); o golfista, até então amador, Tiger Woods (1996); o jogador Ronaldinho Gaúcho (1998); o astro do basquete LeBron James (2003); entre muitos outros. Esse time de astros é muito mais que apenas atletas patrocinados. São colaboradores. Eles testam os produtos e sugerem inovações. Nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, o velocista Michael Johnson usou uma criação sua, o Gold Shoe, uma sapatilha dourada (mais leve calçado esportivo já projetado). Tornou-se, aos 29 anos, o único homem até então a vencer as provas de 200 e 400 metros rasos na mesma Olimpíada. Outro exemplo é a chuteira Mercurial, criada a partir de informações do jogador Ronaldo e testada por ele até a versão final. O mesmo ocorreu com a chuteira Tiempo, usada por Ronaldinho Gaúcho.
Um esporte em especial foi essencial para o crescimento da marca, o futebol, considerado o esporte número um do mundo. Em 1994, a marca possuía apenas 2% do mercado de equipamentos para futebol. Para derrotar a marca líder do mercado, a Adidas, se concentrou em jogadores de futebol jovens e talentosos. Para atingir esses atletas, assinou contratos de propaganda com astros da Argentina, Grã-Bretanha, Brasil, Portugal, México, China e Japão.
Também procurou jogadores que expressassem e incorporassem um estilo de futebol mais rápido e centrado no ataque “em contraste com o estilo defensivo e metódico conhecido como futebol alemão”, uma clara provocação a sua rival germânica. Ao associar sua imagem à de estrelas de diferentes esportes, a empresa quer comunicar que todos nós podemos ser atletas, desenvolver aquele espírito competitivo retratado em suas campanhas publicitárias e, quem sabe, chegar lá um dia.

O gênio por trás da marca

O cidadão Philip Hampson Knight nasceu no dia 24 de fevereiro de 1938 em Oregon. Era apenas um corredor esforçado, que pertenceu à equipa de atletismo da Universidade de Oregon e que teve como treinador Bill Bowerman. No final do seu MBA, em Stanford, apresentou um relatório de pesquisa baseado na teoria de que os japoneses poderiam fazer no calçado desportivo o mesmo que faziam com as câmaras de vídeo: transformá-lo num produto barato e de qualidade.
Era o embrião do que seria a NIKE. Ele tinha um sonho. Ele venderia tênis. Ele venderia sonhos. Ele ficaria rico. O resto da história é uma saga envolta em um ideal de vitória. Em 25 de maio de 2004 sofreu seu mais duro golpe quando seu filho, Matthew Hatfield Knight, morreu enquanto praticava mergulho no lago Ilopango, 14 km a oeste de San Salvador. O fundador da NIKE, trigésimo homem mais rico dos Estados Unidos, com fortuna avaliada em US$ 9.8 bilhões, tem como principais hobbys a história asiática, o golfe, o cooper e o tênis. Sua paixão pela empresa é tamanha que tem o logotipo da NIKE tatuado em seu tornozelo.
Os dados
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1972
● Fundador: Phill Knight e Bill Bowerman
● Sede mundial: Beaverton, Oregon
● Proprietário da marca: Nike Inc.
● Capital aberto: Sim (1980)
● Chairman: Phill Knight
● Presidente & CEO: Mark Parker
● Faturamento: US$ 16.3 bilhões (2007)
● Lucro: US$ 1.5 bilhões (2007)
● Valor de mercado: US$ 27.4 bilhões (2007)
● Valor da marca: US$ 12 bilhões (2007)
● Lojas: + 200 (Niketown, Nike Women e Nike Factory Outlets)
● Fábricas: + 700 (empregando indiretamente 650 mil pessoas)
● Presença global: 200 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Estados Unidos e Japão
● Funcionários: 28.800
● Segmento: Vestuário esportivo
● Principais produtos: Calçados esportivos, relógios, óculos, roupas e acessórios
● Outros negócios: Converse All-Star, Umbro, Bauer, Hurley e Cole Haan
● Ícones: Swoosh, Michael Jordan, Nike Air, Phill Knight, o slogan “Just Do It”
● Slogan: Just do it.
● Website: www.nike.com
O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca NIKE está avaliada em US$ 12 bilhões, ocupando a posição de número 29 no ranking das marcas mais valiosas do mundo, além de ocupar a posição de número 18 no ranking das marca mais influentes do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 158 no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano).
A marca no mundo
A empresa tem cerca de 28.000 funcionários no mundo, operando 200 outlets próprios (Nike Factory Outlets), além das lojas Niketown e NikeWomen, tendo seus produtos vendidos em mais de 180 países. Os produtos direcionados ao público feminino atualmente geram um faturamento de quase US$ 3 bilhões, 20% das vendas totais da marca. Os 250 milhões de pares de tênis vendidos por ano garantem um faturamento de US$ 16.3 bilhões.
Curiosidade
● A NIKE, líder mundial em vendas de material esportivo, só é a número 2 do mercado na Europa perdendo apenas para a Adidas em países como França, Espanha e Alemanha e na Inglaterra onde a marca Umbro, agora de sua propriedade, é líder de mercado.
Mundo das Marcas

OS MELHORES PROFISSIONAIS PARA SE CONTRATAR


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Muito se fala nas melhores empresas para trabalhar, e há muitos rankings nacionais e internacionais que avaliam essa questão, em diversas categorias e atividades. Mas qual seria o melhor profissional para se contratar? Afinal, para uma organização ser considerada boa para trabalhar, seu material humano tem extrema relação com esse adjetivo.
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É claro que ser considerado um bom funcionário, vai depender muito da cultura da empresa e do conceito de sucesso de cada área. Mas em termos gerais, o funcionário ideal é aquele determinado a progredir, que trabalha em equipe, disposto a encarar desafios, aberto ao diálogo, batalhador, confiante no futuro da empresa e preocupado com as causas sociais e com o papel da empresa. “O indivíduo que sabe orquestrar bem este conjunto de recursos e que adiciona a eles a capacidade de liderança, de inspirar os outros, de motivar os outros frente a uma visão, faz com que as pessoas caminhem em determinada direção antecipando o futuro”, afirma Wilson Roberto Lorenço, sócio-diretor da Compass, empresa de consultoria, treinamento e pesquisa organizacional.
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O bom profissional é aquele que consegue encontrar motivação mesmo que a situação na empresa não ajude. A motivação é antes de tudo algo que pertence ao indivíduo, embora o ambiente e a empresa possam cultivar e potencializá-la. São nos momentos difíceis que muitas vezes esta característica é mais crucial. As pessoas devem considerar seu trabalho e sua profissão não somente sob o aspecto da empresa que a emprega, mas a partir de múltiplos níveis de compromisso que ela estabelece na execução do mesmo, seja com clientes, fornecedores, pares, equipe e comunidade.
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Na seleção de um novo colaborador, o que pode pesar efetivamente na contratação de um candidato podem ser detalhes de sua personalidade. “Conheço empresas que no processo seletivo, já procura identificar valores pessoais e organizacionais, pois a empresa não quer correr o risco de perder um excelente profissional porque os valores pessoais não estão alinhados à cultura da companhia. Outras organizações que não têm esse hábito ou essa preocupação vão acabar conhecendo outro lado do funcionário no dia-a-dia do trabalho”, completa Lorenço.
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Mesmo no passado, quando se cobrava mais tempo em carteira assinada do que hoje, temos que partir do seguinte princípio: que empresa trabalhou, qual atividade desenvolvia, porque se desligou, se deram oportunidades e recursos ao funcionário ou se é alguém sempre insatisfeito. Então tudo isso deve ser colocada na balança.
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Quando se ouve falar que vivemos, cada vez mais, em uma escassez de talentos, é justamente devido à dificuldade de se encontrar profissionais com o perfil adequado ao que é definido como ideal para cada vaga ou situação. “Creio que são sim as exigências do ambiente competitivo que determinam perfis de vagas onde há dificuldade de encontrar candidatos adequados a situação”, explica Fernando Viriato de Medeiros, diretor de Recursos Humanos da Accor Hospitality – América Latina.
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Características positivas e negativas
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Comprometimento: as organizações buscam pessoas empenhadas em buscar resultados, que se comprometem em fazer acontecer. É mais uma atitude pessoal do que uma habilidade adquirida em faculdades ou em pós-graduações, por exemplo. Fazer tudo que é possível e impossível para chegar a um resultado satisfatório. Para o diretor de RH da Accor, o colaborador ideal deve ter predisposição de desenvolver na empresa, habilidades técnicas não essenciais a função que ele irá desempenhar inicialmente e outras habilidades de lideranças e comportamentais que a própria empresa pode desenvolver.
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O profissional ideal buscará um crescimento na carreira, seja em uma formação gradual, seja em leituras complementares. Mas, principalmente manter contato com pessoas mais experientes na área de atuação para aprimorar esse desejo. Buscar também um feedback, se interessar pelas atividades e absorver observações positivas são fundamentais. “Sempre fui partidário em ampliar conhecimento. Conheço pessoas que desenvolvem a mesma atividade há mais de 15 anos e não sentem a necessidade de mudar, deixam claro que não querem deixar aquela atividade. Sabemos que pessoas que ficam muito tempo em uma mesma atividade, pode se prejudicar no futuro. Mas, também imaginar que isso não é possível, ou que seja errado, também é rotular” esclarece Lorenço.
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“Todas as questões que definem o ‘funcionário ideal’, tais como a determinação para progredir, a habilidade para trabalhar em equipe, a disposição para encarar desafios, a abertura ao diálogo, a persistência, a confiança no futuro da empresa e a preocupação com as causas sociais e com o papel da corporação, são aspectos comportamentais”, define Medeiros. Essas modalidades estão cada vez mais ganhando peso maior na hora de avaliar um profissional.
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Individualismo, desonestidade, descaso, falta de ética e de espírito de equipe e a falta de visão da importância das pessoas nos negócios. Essas são apenas algumas das características que prejudicam o colaborador e, que, em sua maioria, já são procuradas para identificação no próprio processo de recrutamento e seleção. “Em uma organização, o nível de responsabilidade impõe muitas vezes limites diversos ao que se pode considerar como inaceitável. Desde este ponto de vista, devemos levar em consideração que no caso dos líderes, há uma carga maior de compromissos e responsabilidades com a organização, as pessoas, o acionista e demais públicos de interesse”, finaliza o diretor da Accor Hospitality.

domingo, 18 de abril de 2010

FILOSOFIA DO CAMELO

camelo
      Uma mãe e um bebê Camelo estavam por ali, à toa, quando
      de repente o bebê-Camelo perguntou:
      Bebê: Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?
      Mãe: Claro! O que está incomodando o meu filhote?
      Bebê: Porquê os camelos têm corcova?
      Mãe: Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto,
      precisamos das corcovas para reservar água e por isso
      mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
      Bebê: Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas
      patas arredondadas?
      Mãe: Filho, certamente elas são assim para permitir
      caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me
      movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! disse
      toda orgulhosa.
      Bebê: Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos?
      De vez em quando eles atrapalham minha
      visão.

      Mãe: Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como
      uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção
      dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento
      do deserto! Disse com orgulho nos olhos.
      Bebê: Tá… então a corcova é para armazenar água enquanto
      cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do
      deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto.

      Então que diabos estamos fazendo aqui no Zoológico?????

      Moral da história:
       “Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências são
      úteis se você estiver no lugar certo”
      (ONDE você está agora?????)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A LOGÍSTICA E A LEI DE MURPHY

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Que Leis De Newton Que Nada! As Leis Que Regem A Logística São As Leis De Murphy...

Por Dionilson J. Pinheiro Filho





Quem nunca se deparou com veículo com problemas mecânicos justamente nos dias de maior volume, quando a disponibilidade e utilização de veículos tem que ser de 100%? Ou com problemas de sistema exatamente no momento da emissão da nota fiscal? Ou ainda com problemas no leitor óptico quando da separação e montagem de carga no armazém em dias de pico operacional? Várias seriam as situações que poderiam ser descritas, e, parece que de propósito, acontecem quando está tudo aparentemente tranquilo ou quase finalizado, na sexta à tarde ou dias de sábado.



Por essas e outras é que se afirma que as leis de Murphy estão presentes nas operações logísticas...sim, elas existem de verdade! Abaixo algumas mais frequêntes nas operações logísticas:



• Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível;



• Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir driblá-las, uma quinta surgirá do nada;



• Entre dois acontecimentos prováveis, sempre acontece um improvável;



• Entregas de caminhão que normalmente levam um dia levarão cinco quando você depender da entrega;



• Não é possível sanar um defeito antes das 17 e 30h da sexta-feira. O defeito será facilmente sanado as 08 e 01h da segunda-feira.



Além desses exemplos das leis de Murphy, outras parecidas podem ser identificadas no dia-a-dia de quem trabalha com logística: se durante uma operação logística você não receber nenhum comunicado de algum problema ocorrido, não se desespere... a operação ainda não acabou; ou ainda: no dia em que você precisar de maior número de carros para carregar, aqueles que estão todos os dias vazios em sua porta, neste dia, não estarão disponíveis. Essas situações levam até a algumas pessoas darem a logística uma definição bem objetiva: logística é problema. Mas será que este conceito está correto?



É sabido que os resultados das operações logísticas são muito vulneráveis, pois, durante a sua realização, sempre apresentam situações inesperadas que exigem ações ágeis e eficientes para contornar a situação e evitar que o resultado final seja prejudicado, e isso ocorre porque as operações logísticas são influenciadas por diversos fatores e por diversas áreas, já que na cadeia de suprimentos são várias as etapas existentes até que o produto seja consumido pelo cliente final, ou melhor, até que o cliente final fique satisfeito com o produto e serviço que adquiriu. Fazer com que o produto chegue ao local certo, no momento certo e a um custo competitivo com qualidade não é tarefa fácil.



Contudo, essa vulnerabilidade da logística frente a essas situações e às leis de Murphy pode ser reduzida. Existem processos logísticos já amplamente difundidos, bem como sistemas operacionais que favorecem maior segurança e estabilidade operacional, mas, além disso, faz-se necessário muito planejamento, uma execução eficaz e, principalmente, pessoas capacitadas e com conhecimento sistêmico de todo o processo para que o objetivo final seja alcançado.



O planejamento operacional é a primeira e mais crítica etapa para se conseguir bons resultados. Se o planejamento não for bem feito, a possibilidade de haver erros operacionais é muito maior e com conseqüências mais graves. Daí a necessidade de que os envolvidos tenham um pensamento sistêmico de todo o processo envolvido: não adianta pensar apenas no operacional, é necessário identificar todas as áreas envolvidas - fiscal, financeiro, contábil, TI, estoque, etc. - e os cuidados que devem ser tomados diante das variáveis de cada uma delas: condição de pagamento, disponibilidade em estoque, prazo de entrega, validade do produto, tributos, fornecedores, enfim, todos os fatores envolvidos. Só que, mesmo assim, as leis de Murphy não são completamente eliminadas.



Uma vez concluído o planejamento, chega a hora da realização. Uma execução disciplinada e eficiente obviamente depende de pessoas que sejam capazes de cumprir com o programado e, além disso, de tomar decisões e agir diante de situações controversas, já que as leis de Murphy não são totalmente inevitáveis.



Para essa execução, a preparação das pessoas deve ser algo constante. A atualização sobre novos processos, sobre sistemas de gestão e a disseminação de boas práticas são de grande importância para se conseguir profissionais cada vez mais capacitados e dinâmicos para atuação nas operações logísticas. Isso favorece a liderança de pessoas, direciona as ações para os resultados e proporciona uma motivação para a melhoria contínua.



Sendo dessa forma, a logística e suas operações só são problemas quando não trabalhadas corretamente, ficando aquele conceito mencionado acima totalmente negado. A logística é um processo que, quando corretamente direcionado e bem acompanhado, traz ganhos para toda a cadeia de suprimentos. Só é preciso estar preparado.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O LÁPIS (COACHING)

O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.
- Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.
- Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.
- Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.
- Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.
- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.

terça-feira, 13 de abril de 2010

ATRITOS NO AMBIENTE DE TRABALHO


As brigas no trabalho destroem o humor de qualquer um. Saiba aqui como gerir conflitos com colegas, chefes e subordinados.

Com o foco atual voltado para os trabalhos em equipes, um conflito pode levar a empresa para a beira de um precipício e se não resolver-lo, pode ser empurrada de cima a baixo. É neste ponto onde entra um moderador, podendo este ser de qualquer nível da empresa, este caracterizada pela flexibilidade de poder ouvir diversas versões e não tomar partido de um lado ou de outro do conflito existente. É este individuo, seja do nível estratégico, gerencial ou operacional, pois não podemos também restringir um conflito apenas a duas pessoas, existem conflitos entre equipes, filiais, etc. E sendo este individuo diferente da maioria vai levar todos para longe do precipício.

A maioria das pessoas entra em conflitos levadas por um equívoco comum. Conclui que as intenções dos outros e os objetivos da empresa são maus, pois são diferentes dos seus. “Quando as intenções são claras, os ruídos desaparecem”, afirma Odino Marcondes, da Marcondes Consultores Associados, que já deu treinamento de negociação para mais de 20 000 profissionais no país. “As empresas não podem tolerar pessoas que não se falam, mas, na maioria das vezes, as companhias são omissas quando se deparam com esses casos.”

No final do ano passado, a consultoria Franklin Covey e a empresa de pesquisa Harris Interactiv, dos Estados Unidos, realizaram um estudo que soou como um alerta para o mundo corporativo. Depois de ouvir 11 000 trabalhadores americanos, entre executivos, técnicos e pessoal operacional, os pesquisadores descobriram que mais da metade não compreende o que suas companhias estão tentando conseguir. E apenas 15% podem listar os objetivos mais importantes dos seus empregadores.

Nessa condição, as corporações se transformam em barris de pólvora. A avaliação do guru americano Stephen Covey, fundador e presidente da FranklinCovey, é a de que os funcionários batem cabeça quando as organizações não comunicam seus objetivos claramente e freqüentemente. “Suspeito que os números da pesquisa são similares no Brasil”, diz ele, considerado uma autoridade em gestão do desempenho humano.

Para o autor de Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes (Editora Campus), as companhias devem desenvolver uma política de ganhos baseada em acordos comuns sobre expectativas, desempenho e resultados previamente concordados. Elas precisam também explicar detalhadamente as regras do jogo. Deste modo, as organizações conseguem diminuir bastante a ocorrência de conflitos sérios. “De fato, devemos comemorar as diferenças, mas é necessário expressar esses desentendimentos de maneira produtiva”, diz o guru.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

VOCÊ SOFRE COM A SÍNDROME DA SEGUNDA-FEIRA?

Conforme anoitece o domingo, parece que a energia que esbanjamos durante todo o final de semana também vai minguando. O início de um dos programas dominicais mais tradicionais também parece ser o fim. O descanso acabou! Agora você só pensa em ter de acordar logo cedo e ir trabalhar. Para muita gente, é isto que o começo de uma nova semana significa: tortura.

Talvez seja só uma fase ruim ou um final de semana mais gostoso que deixa saudade, mas se isso acontece a cada semana, é possível que você esteja sofrendo com a Síndrome da Segunda-Feira.

Ainda que esta síndrome possa não existir formalmente, ela descreve bem os sintomas que alguns profissionais apresentam antes de iniciar uma nova jornada de trabalho. "Eles apresentam sintomas como falta de ânimo, indisposição, cansaço... Logo na segunda-feira, quando, em tese, deveríamos estar com a energia recarregada depois do final de semana", explica Rita Calegari, chefe do setor de Psicologia do Hospital São Camilo - Unidade Pompéia.

O quadro não é afetado exclusivamente pela falta de motivação. Pode acontecer de o profissional ser realmente apaixonado pelo que faz e estar encontrando um período difícil, com muitas pressões e cobranças, por exemplo. Os sintomas podem indicar desde estresse até insatisfação profissional, situações agravadas pelo regresso ao trabalho nas segundas-feiras.

Rita explica que muitas vezes temos dificuldades para conseguir identificar os primeiros sintomas, geralmente psicológicos, como o sentimento de descontentamento. "Nem todas pessoas conseguem fazer esta auto-análise. A maioria de nós consegue entender quando os sintomas físicos começam a aparecer, mas o começo do problema é emocional", conta.

 
A psicóloga ainda explica que esse perfil é bem diferente de um quadro depressivo, pois a pessoa com depressão sente os sintomas todos os dias. Quem sofre com a Síndrome da Segunda-Feira sente este desânimo no começo da semana e fica inclusive satisfeito e animado em outros dias, como às sextas-feiras, em virtude da proximidade do final de semana.

"Todos nós vamos ter altos e baixos na vida profissional, isso é inerente às profissões. Por isso, temos de ter o bom senso de entender que é preciso escolher uma profissão que nos agrade", aconselha Rita. Outra dica importante é ficar atento às suas reações. Os períodos difíceis que os profissionais enfrentam têm de ter começo, meio e fim. Se, com o passar do tempo, os sintomas não desaparecem e o desânimo for sempre presente, é hora de fazer uma reavaliação da carreira.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SAIBA QUAIS SÃO AS COMPETÊNCIAS DESEJADAS EM UM PROFISSIONAL



Frente a um mercado dinâmico e competitivo, algumas características comportamentais são cada vez mais valorizadas pelas empresas. É o caso do trabalho em grupo, cuja importância se intensificou no atual cenário econômico.

“A empresa não é mais um quadrado. Com o maior acesso à informação e maior sinergia entre as áreas da empresa, o funcionário tem de saber trabalhar com uma equipe multidisciplinar. Por isso, deve ter e preservar uma rede de relacionamentos”, diz Ricardo Tasinato, diretor da consultoria Interathiva.

Além dessa característica, a capacidade de adaptação também conta, mas não basta: deve acontecer de forma rápida, principalmente em casos de fusões de empresas. “A comunicação objetiva com superiores, colegas e colaboradores se torna essencial. É necessário aprender a dar um retorno claro das atividades desempenhadas”, pontua Arlindo Felipe Júnior, diretor executivo do Grupo Soma.

Algumas dessas qualidades poderiam até ser consideradas como defeitos em outras épocas, como separar a vida pessoal e a profissional no ambiente de trabalho. “Já está comprovado que isso é impossível e pode impactar no trabalho desempenhado. É necessário viver perdas e lutos. Os gestores devem estar atentos a isso”, explica Tasinato.

Um mercado de trabalho mais competitivo também exige profissionais que consigam desempenhar tarefas diversas. “Antes, a empresa oferecia dois projetos, e o funcionário dizia que poderia cumprir apenas um. Isso mudou. A cobrança é maior e deve ser compensada por uma qualidade de vida e capacidade de desligar do trabalho nas horas de folga”, completa o consultor.

Felipe Júnior, por outro lado, faz um alerta aos funcionários “robôs”, que, certo ou errado, fazem tudo o que lhes pedem. “Os executivos costumam dizer que demitem dois tipos de funcionários: aquele que faz tudo e aquele que não faz nada”, conclui.

Para ele, reciclagem não deve ser sinônimo de cursos no currículo, mas também boa formação cultural e acompanhamento de novas tendências de um mercado em constante movimento. “Isso vale para todos os níveis hierárquicos. Um porteiro que trabalha em edifícios inteligentes precisa ter conhecimentos atualizados de informática”.

A secretária Sandra Britto, 27 anos, conta que aprendeu a ponderar traços de sua personalidade no trabalho, mas sem falsear sentimentos. “Sou extrovertida, falo o que penso até que soube que incomodava colegas. Recebi as críticas com bom humor. Agora, me controlo mais, mas não anulo minha personalidade”, explica.

Ela percebe que as empresas cada vez mais valorizam o funcionário que toma iniciativa, é curioso, perspicaz, sabe se impor sem ser inconveniente e tem capacidade de aprender e ensinar. “A formação acadêmica faz falta, mas procuro ser clara e franca, além de ter um plano de carreira. Experiências anteriores abrem diversas portas”.

“As empresas buscam profissionais com forte habilidade de gestão, foco em resultado e com intuição acurada, capazes de analisar e encontrar pistas de caminhos do mercado em um cenário ainda nebuloso. Isso envolve capacidade de reflexão e empreendedorismo”, afirma o gerente de operações da Gelre, Toni Camargo.

NO AMBIENTE DE TRABALHO:

-SOBE

• Trabalho em grupo

• Comunicação objetiva

• Foco em resultados

• Intuição

• Empreendedorismo

• Poder de adaptação

• Visão global da empresa



-DESCE

• Padrões e crenças rígidas

• Falta de empatia

• Falsear sentimentos

• Profissional “robô”

• Dispensar tarefas

• Desatualização

• Workaholics



Fonte: Jornal da Tarde