domingo, 4 de outubro de 2015

9 Hábitos que levam a decisões terríveis

9 Hábitos Que Levam a Decisões Terríveis

1. Preguiça. 
Preguiça de olhar para os fatos, tomar iniciativa, confirmar hipóteses ou reunir informações adicionais. Basicamente, estas pessoas negligenciam o seu trabalho e não estão dispostos a esforçar-se um pouco mais. Baseiam-se na experiência passada e esperam que os resultados sejam simplesmente uma extrapolação do passado. 

2. Não antecipar eventos inesperados.

Considerar sempre a possibilidade de acontecimentos negativos nas nossas vidas é desanimador, e por isso a maioria das pessoas não assume que o pior pode acontecer. Infelizmente, as coisas menos positivas acontecem com bastante frequência. As pessoas morrem, divorciam-se e têm acidentes. Os mercados falham, os preços das casas caem e os amigos não são confiáveis.
Existem excelentes pesquisas que demonstram que se as pessoas tirassem um pouco de tempo para considerar o que poderá correr mal, elas aumentariam bastante a possibilidade de antecipar alguns problemas. Mas a maioria das pessoas ficam tão animadas sobre uma decisão que nunca tiram tempo para essa análise.

3. Indecisão.

No outro extremo da escala, quando confrontados com decisões complexas que serão baseadas numa mudança constante dos dados, é fácil continuar a estudar os dados, pedir mais relatórios, ou realizar mais uma análise antes da decisão ser tomada. Quando os relatórios e análises levam mais tempo que o esperado, as decisões são atrasadas e a oportunidade é perdida.
É preciso coragem para olhar os dados, considerar as consequência de forma responsável e, em seguida, seguir em frente. Muitas vezes a indecisão é pior do que tomar a decisão errada. Os mais paralisados pelo medo são os que acreditam que um erro vai arruinar as suas carreiras e, assim, evitam o risco a qualquer custo.

4. Permanecer preso no passado.

Algumas pessoas tomam decisões fracas porque recorrem a dados antigos ou aos mesmos processos que seguem há anos. Essas pessoas acostumam-se a abordagens que funcionaram no passado e tendem a ignorar as abordagens que irão funcionar melhor no presente.
Quando o processo antigo é baseado em suposições que deixaram de ser verdadeiras, a decisão está destinada a falhar. As pessoas que tomam más decisões não conseguem manter esses pressupostos básicos em mente.
5. Falta de alinhamento estratégico. Por vezes, as más decisões resultam de uma falha de ligação entre o problema e a estratégia global. Na ausência de uma estratégia clara que fornece contexto, muitas das soluções parecem fazer sentido. Quando fortemente ligadas a uma estratégia clara, as melhores soluções começam a surgir em primeiro.

6. Alta dependência. Algumas decisões nunca são tomadas porque uma pessoa está à espera de outra pessoa, que por sua vez está à espera da decisão de outra pessoa. Aqueles que tomam decisões eficazes encontram maneira de agir de forma independente, quando necessário. 

7. Isolamento.

Alguns desses líderes esperam ordens porque nunca tomaram medidas para que sejam eles a estipular o tempo ou não estabeleceram as relações que lhes permitiriam recorrer ao conhecimento de outras pessoas quando precisam.
Toda a pesquisa na tomada de decisões eficazes reconhece que envolver os outros com conhecimento relevante, experiência e especialização melhora a qualidade da decisão. Não é novidade. A questão que se coloca é por quê?
Às vezes as pessoas não têm o networking necessário para aceder às informações certas. Outras vezes, as pessoas não envolvem os outros porque querem ter os créditos da decisão. Infelizmente, também conseguem ter os créditos das más decisões.

8. Falta de profundidade técnica.

As organizações de hoje são demasiado complexas, e até mesmo os melhores líderes não têm um conhecimento técnico suficientemente profundo para entender plenamente as questões multifacetadas. Mas quando aqueles que tomam decisões confiam no conhecimento e experiência dos outros sem qualquer perspectiva de si mesmo, eles têm dificuldade em integrar essas informações nas decisões. E quando não têm qualquer conhecimento básico e experiência, eles não têm nenhuma maneira de saber se a decisão é positiva ou negativa.
Continuamos a achar que os melhores executivos têm conhecimento profundo. E quando ainda não têm essa profundidade técnica para compreender as implicações das decisões que enfrentam, eles trabalham para encontrar o talento que precisam para ajudá-los.

9. Ausência de comunicação do quê, onde, quando, e como associar as suas decisões.

Algumas boas decisão tornam-se más decisões porque as pessoas não as entendem – ou nem as conhecem. A comunicação da decisão, as razões e implicações, é fundamental para o sucesso da implementação do seu resultado.
Esperar muito tempo pelo input dos outros. Não conseguir o input certo à hora certa. Não compreender o input por falta de habilidades. Não compreender que algo que funcionou no passado poderá não funcionar agora. Não perceber quando tomar uma decisão sem toda a informação necessária ou quando esperar por mais informações.
Não é à toa que as boas pessoas tomam más decisões. O caminho para uma boa tomada de decisões é estreito, e está longe de ser uma linha reta. Mas tenha em conta que mesmo com armadilhas é possível a qualquer líder tomar decisões mais eficazes.



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