sexta-feira, 6 de abril de 2012

A INCRÍVEL ARTE DE MODELAR PESSOAS PARA REALIZAR METAS


Modelar pessoas é uma técnica que tem como objetivo fazer com que consigamos realizar nossas metas utilizando as mesmas estratégias que outros usaram para conseguir algo semelhante.
Se você lesse os mesmos livros, tivesse as mesmas ideias, agisse da mesma forma, pensasse de maneira igual a Eike Batista, você seria tão rico quanto ele? Talvez não, mas com certeza seria muito (muito) mais rico do que é agora.
O fato é que o sucesso deixa pistas. Todas as pessoas que conseguem um grande êxito na vida acabam falando sobre como chegaram lá. Tudo o que você tem a fazer é: escolher um modelo, copiar suas estratégias, adaptar à sua realidade e ver o que funciona e o que não funciona.

Passo 1: Escolher um modelo

Para escolher um modelo, você precisa antes definir a sua Meta Smart. Uma vez que você sabe o que quer, precisa encontrar uma pessoa que tenha chegado lá.
O ideal é que seja uma pessoa que viva uma realidade mais ou menos próxima da sua. Isso varia muito de acordo com a meta escolhida, mas existem casos em que não vale a pena escolher um modelo que vive em um país ou uma cultura muito diferente, ou que tenha vivido em uma época distante.
Os modelos também não precisam ser únicos. Se você tem metas como perder peso e abrir uma empresa, pode modelar uma pessoa que tenha conseguido entrar em forma e outra que tenha fundado uma companhia de sucesso.
Uma dica final na escolha do modelo: é preciso que seja alguém que tenha deixado pistas. Alguém que conquistou algo que você quer mas não escreveu uma linha, não deu uma entrevista, não deixou ser observado, é muito difícil de modelar. Como você vai usar a mesma estratégia se não sabe qual estratégia foi utilizada?

Passo 2: Copie suas estratégias

Demi Moore disse que consegue manter o seu corpão mantendo uma dieta vegetariana quase toda com alimentos naturais e não modificados, além de praticar exercícios físicos diariamente. Se você seguir a mesma dieta, fizer os mesmos exercícios, tiver o mesmo descanso, como acha que o seu próprio corpo será daqui a um ano?
Apesar de o termo “copiar os outros” parecer algo menor, você não precisa reinventar a roda para atingir a maioria das suas metas. Na verdade, quase ninguém faz isso. O que a maioria das pessoas faz é ver o que já foi feito, testado e aprovado e aplicar em si próprio da maneira como os outros fizeram.
Você acha mesmo que vai deixar de “ser você mesmo” ao fazer isso? Se fosse assim, poucos de nós seríamos “nós mesmos”, pois quase tudo o que fazemos na vida é usar estratégias que outros usaram antes (desde escovar os dentes até financiar a casa própria).
A pergunta é: se estamos mesmo usando o tempo todos estratégias de outras pessoas, por que não usar táticas de pessoas de sucesso em vez de focar no que a média das pessoas faz apenas para levar uma vida mais ou menos?

Passo 3: Adapte à sua realidade

Não é por acaso que o termo é “modelar” e não “imitar”. Seja qual for o modelo de pessoa que você escolher, algumas adaptações serão necessárias. O lugar ou época em que a pessoa viveu pode ser diferente, as condições econômicas, a idade…
Ficando no exemplo da Demi Moore. E se, na dieta dela, ela gostar de consumir muitas framboesas. Se você mora no interior do Piauí, será que vai conseguir com facilidade framboesas frescas e orgânicas? É provável que não. Então terá que substituir por algo mais próximo, como uvas por exemplo.
O importante é manter o mesmo mindset do modelo de pessoa que você escolheu e se perguntar: dentro dessa estratégia que ela usa, o que é realmente essencial? Isso você não poderá mudar. Trocar as framboesas por bacon com certeza furaria a ideia de se alimentar com vegetais naturais.

Último passo: Veja o que está funcionando

Você precisa dar tempo para conferir se a estratégia do seu modelo está funcionando na sua vida. Não espere que tudo vá mudar de uma hora para a outra, mas, se depois de um bom tempo fazendo as mesmas coisas que o seu modelo faz, você ainda não estiver obtendo os mesmos resultados, talvez seja a hora de mudar alguma coisa.
Às vezes um pequeno item que você altere pode gerar uma grande diferença nos resultados. Um avião que sai de Lisboa rumo ao Brasil, com a diferença de apenas um grau no começo da rota, pode parar no Rio Grande do Norte ou no Rio Grande do Sul.
Se algo não está funcionando, mude a estratégia e tente novamente. Se não funcionar de novo, mude outra vez e siga em frente. Até quando você vai fazer isso? Até conseguir o que quer! Essa é a chamada Fórmula Mágica do Sucesso que Anthony Robbins tanto fala em seus livros.
É muito provável que o seu modelo de pessoa errou também algumas vezes antes de conseguir o que queria. Você apenas tem que copiar o mais importante: não desistir.




domingo, 1 de abril de 2012

ARROGÂNCIA - DOENÇA NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL


A arrogância, caracterizada pela ausência de humildade, é uma das principais causas da “falência” de profissionais de sucesso, destrói relacionamentos e contamina o trabalho em equipe nas organizações. Eliminar esta “doença” implica adotar um processo estruturado e consciente de mudança pessoal.

A arrogância tem destruído muitos relacionamentos, amizades, negócios, casamentos e impossibilitado muitos profissionais de terem êxito em suas carreiras. Esta mazela vem sendo espalhada em meio à humanidade desde o início do mundo, quando olhamos na história, vemos que ao longo das épocas vários lideres e pessoas tiveram seus nomes marcados pela forma arrogante de proceder. A bíblia, sobretudo o velho testamento, relata várias passagens que demonstram essa característica do humano.

Mas afinal o que é arrogância?
Arrogância é o conjunto de pensamentos e atitudes que caracterizam a falta de humildade. É comum conotar às pessoas que apresentam essa características algumas posturas, como não desejar ouvir os demais, não se permitir aprender algo novo e se sentir superior em relação ao seu próximo. São sinônimos de arrogância: o orgulho excessivo, a soberba, a altivez, o excesso de vaidade.
Arrogar vem do latim arrogare que significa tomar como próprio, apropriar-se, tomar como seu, atribuir a si.
Contrariando o que muitos acreditam a arrogância não acomete somente pessoas de maior poder aquisitivo (ricos) ou dotados de grande inteligência (conhecimento), ela pode acometer pessoas de qualquer classe econômica ou so­cial, pode ser encontrada entre ricos e pobres, pessoas cultas e ignorantes, homens e mulheres em qualquer faixa etária ou etnia.
Perfil do arrogante
É muito fácil identificar as características da arrogância. Será apresentada a seguir uma pequena lista das principais atitudes e comportamentos apresentados por pessoas consideradas arrogantes.
  • Tem sempre uma desculpa para o seu insucesso;
  • Tenta enganar os companheiros para "sair por cima";
  • Nunca reconhece o erro, sempre tenta por culpa em alguém;
  • Causa intriga na equipe e tem sempre uma teoria de conspiração;
  • Acha que sabe tudo;
  • Acha-se melhor que todos na equipe;
  • Gosta de "passar por cima" de todos;
  • Gosta de aparecer, necessidade de esta na frente;
  • Entra em conflito com facilidade, é antipatizado por muitos;
  • É movido pelo reconhecimento, tendo necessidade de receber elogios o tempo todo;
  • Tem a solução para todos os problemas (dos outros, é claro), porque os dele estão todos "resolvidos";
  • No fundo é inseguro, mas não gosta de demostrar.
"A arrogância é uma característica que, durante algum tempo, pode ser confundida com determinação. Com o passar do tempo, transforma-se em algo demasiado abrasivo para ser tolerado." (João Cândido da Silva)
Vírus da arrogância
O vírus da arrogância tem um poder tão grande sobre os profissionais que chega provocar "cegueira e surdez". A "cegueira" de não querer ver que ele é um ser humano falível e limitado como outro qualquer e a "surdez" de não querer escutar o que os outros dizem, por achar que já sabe tudo, ou ainda, por julgar ser superior à pessoa que esta falando. Sabendo destes sintomas, é fácil concluir que muitos desastres empresariais, ineficácia na gestão e a destruição de profissionais com trajetórias de sucesso, realmente ocorreram porque a arrogância impediu o profissional de aprender, de ouvir, de interagir e consequentemente de se modificar e evoluir.
Existe remédio para esta doença?
Existe sim, mas não é só um comprimido, trata-se de um verdadeiro coquetel, e o tempo de tratamento é longo. Estamos falando aqui da implementação de um processo estruturado e consciente que envolve mudanças de atitudes e comportamentos para adquirir uma nova competência, a HUMILDADE. Toda mudança é difícil, pois nos tira da zona de conforto (comportamento habitual) e nos faz abrir para novas perspectivas. Isso geralmente traz muito medo para quem esta embarcando neste novo viés.
Perspectiva da mudança: Arrogância X Humildade
Segundo Paulo Gaudêncio, psiquiatra organizacional, a mudança é um procedimento neurológico e, para enfrentar o medo, temos que cortar a ponte com o passado. No caso da arrogância, é essencial aprendermos a detectar a sua presença e a lidar com ela.
Na parábola do trigo e do joio (Mateus 13:24-30), um homem plantou sementes no seu campo mas o inimigo plantou joio no mesmo campo. Uma vez que o trigo e o joio começaram a crescer juntos, os servos sugeriram que arrancassem o joio. O dono da casa não os deixou tirar o joio. Ele deixou o joio crescer junto com o trigo até a colheita, quando o trigo foi recolhido e o joio foi queimado.
O mesmo vale para a arrogância (joio), pois ela tem no sentido inverso a humildade (trigo). Sendo assim, a melhor maneira de reconhecer a arrogância é compreendendo a natureza da verdadei­ra humildade. Ao nos familiarizarmos com suas características, podemos identificar a sua ausência instantaneamente, o que significa dizer que estão sendo praticados atos e pensamentos arrogantes. Após essa identificação, o próximo passo é trabalhar conscientemente para reverter o comportamento inadequado.
Outro propulsor de mudança é o feedback, que é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos e metas com base na veracidade observada ou vivenciada. Neste contexto, solicitar feedback sobre seu desempenho e comportamento para pessoas que você admira e confia é uma atitude de coragem, porém isso por si só, não provoca mudança. O que realmente impulsiona mudança é receber o feedback por uma perspectiva positiva, processar e daí por diante, mover ações no sentido de reverter as oportunidades de melhorias apontadas. Primariamente, tudo o que for feito, investido e plantado, exigirá um esforço adicional, mas o resultado virá, com certeza virá no médio e longo prazo.
Esse é o coquetel armado para combater a arrogância em nossas vidas, e é necessário tomá-lo com frequência. O ciclo de reconhecer, mudar e aferir o resultado inicia agora, após ler este texto você já tem informação, colocá-la em prática ou ignorá-la só depende de você.
"Muitos são orgulhosos por causa daquilo que sabem; face ao que não sabem, são arrogantes". (Johann Goethe).